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Mais são paulo
19/07/2005
Decreto de Serra deixa às escolas escolha de modelo e cor de uniforme

A partir do ano que vem, cada escola da rede municipal de São Paulo poderá escolher o modelo do seu uniforme. É isso o que determina um decreto assinado pelo prefeito José Serra (PSDB).

Atualmente, o padrão é determinado pelo governo. Assim que entrou na prefeitura, a equipe de Serra acabou com o uniforme vermelho, cor adotada na gestão da ex-prefeita Marta Suplicy (PT).

Agora, serão os representantes das escolas (professores, funcionários e pais) que irão definir os modelos e as cores das roupas.

O secretário da Educação, José Aristodemo Pinotti, afirmou que, a princípio, a compra continuará sendo feita pela prefeitura. Ele disse, porém, que há a possibilidade de as aquisições serem descentralizadas. "Queremos dar para a escola a liberdade de definir as características do seu uniforme. Pôr o logotipo para criar um pouco de auto-estima na própria escola", afirmou o secretário.

O decreto, do dia 15 deste mês, mantém a determinação de que o uso dos uniformes é facultativo.

"É uma boa medida, dá identidade à escola", disse o presidente do Sinpeem (Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal), Claudio Fonseca. O presidente da Aprofem (Sindicato dos Professores e Funcionários Municipais de São Paulo), Ismael Palhares Júnior, também aprovou. "Só deveria estabelecer alguns parâmetros para a escolha, para que não haja exageros."

A prefeitura também analisa a proposta de receber a doação de uniformes para todos os estudantes da rede em troca da veiculação de propaganda nas roupas. A Abravest (Associação Brasileira do Vestuário) se compromete a angariar os recursos para a produção de um milhão de uniformes, que custariam cerca de R$ 70 milhões à prefeitura.

A contrapartida da propaganda ainda não foi aceita pela gestão Serra. O próprio secretário Pinotti mostrou resistência à proposta. "Acho que criança não deve ser veículo de propaganda. Mas, como gastamos cerca de R$ 70 milhões com uniformes, não quero dizer "não" sozinho. Vou conversar com o prefeito." De acordo com o presidente da Abravest, Roberto Chadad, seriam inscrições "discretas", com uma logomarca no ombro da camiseta e do blusão, além de uma etiqueta na calça jeans.

SIMONE HARNIK
FÁBIO TAKAHASHI
da Folha de S.Paulo

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