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Mais são paulo
21/07/2005
Projeto dobra carga horária no CEU

da Redação

Cumprida a promessa de manter os "escolões" criados por Marta Suplicy (PT) na periferia, o prefeito José Serra (PSDB) tenta potencializar o atendimento: há dois meses lançou um projeto experimental em que as crianças permanecem oito horas nos CEUs (Centros Educacionais Unificados), e não quatro. No período extra, há atividades culturais -música, dança-, e esportivas e reforço escolar para os que precisam.

Segundo o secretário da Educação, José Aristodemo Pinotti, ainda há poucos alunos no projeto - de 200 a 600 para cada um dos 21 CEUs da cidade, que têm capacidade para 2.400 crianças cada um. E os resultados e gastos do programa nos CEUs ainda não foram todos dimensionados -a ação também está sendo implantada em outros tipos de escola do município.

O valor gasto por CEU hoje em custeio é de R$ 700 mil mensais. Durante a campanha, o prefeito José Serra (PSDB) criticava o alto custo das unidades e desistiu de construir novos escolões.

No CEU São Matheus (zona leste), no entanto, o gestor José Valdene Tavares de Oliveira avalia que são necessários mais professores. Há 140 alunos precisando de reforço escolar para apenas dois educadores.

A refeição para as crianças, afirma, também precisa ser melhoradas. As que freqüentam o Pós-escola à tarde, por exemplo, recebem apenas pão recheado e suco, muitas vezes sem fruta, antes de começarem as atividades.

Para integrantes dos conselhos que acompanham o CEU, o problema é uma menor disponibilidade de recursos dos escolões para a comunidade, algo que era parte importante do projeto inicial das unidades, que têm teatros, cinemas, piscinas, quadras, bibliotecas e Telecentros.

Segundo o gestor do CEU São Matheus (zona leste), em sua unidade houve muita preocupação com a manutenção das atividades para quem não é aluno. Mas há muita reclamação, porque o uso do Telecentro teve de ser estreitado, afirma Edilson Bento Ferreira de Oliveira, 33, do conselho gestor do escolão. Um período foi reservado ao todas as quartas e sextas. A prefeitura, no início do ano, modificou atividades culturais dos CEUs. Substituiu companhias profissionais de teatro por peças das comunidades.

"A reorientação está tirando o vigor da proposta: a força pedagógica com o vínculo com a comunidade", afirma Alípio Casali, que integra o Conselho Municipal de Educação. "Sinto muito se alguém vislumbrou os CEUs como local de lazer", discorda Ismael Palhares Júnior, presidente do Sindicato dos Professores e Funcionários Municipais.

As informações são da Folha de S.Paulo.

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