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31/10/2008

Tenha uma aula de história no Cemitério da Consolação

 

A artista Tarsila do Amaral foi um dos principais ícones da década de 1920, quando fez parte da Semana de Arte Moderna, ao lado de Oswald de Andrade e Mário de Andrade. Uma de suas principais telas - “Abaporu” - tornou-se uma figura marcante naquele momento da história e da arte brasileira. A artista morreu em janeiro de 1973 e, seu corpo, sepultado no Cemitério da Consolação - o primeiro da cidade de São Paulo. Seu túmulo é uma construção de granito e tem uma lápide que referencia o sepultamente do corpo da artista.

Esta e outras sepulturas poderão ser vistas, gratuitamente, todos os dias no Cemitério da Consolação. Mas, especificamente, no dia de finados – no próximo domingo, 2, a Secretaria de Cultura, em parceria com a Secretaria de Serviços, disponibilizarão 30 mil folhetos, com os indicativos de onde estão os túmulos de personalidades que fizeram parte de algum momento da história de São Paulo ou do Brasil. Estão enterradas lá pessoas como Monteiro Lobato e Libero Badaró.

“É interessante perceber também o que não está no cemitério”, explica o historiador e professor da PUC, Luís Soares de Camargo. De acordo com seus estudos, o Cemitério da Consolação representava a realidade de São Paulo entre os séculos 18 e 19. Hoje em dia, não há mais, escravos sepultados, mas naquela época, segundo ele, muitos eram enterrados, vítimas de varíola.

No cemitério, segundo o professor, os mortos eram enterrados, conforme a classe social. “Enquanto que as pessoas de alto padrão tinham aquelas sepulturas enormes, as covas dos escravos tinham no máximo, uma cruz – quando tinham”, explica. Hoje, os restos mortais dos escravos, não estão mais no local, mas há uma série de documentos no Arquivo Histórico Municipal, que está aberto para pesquisa ao público, gratuitamente.
São Paulo se transformou com o processo de urbanização e, com ela, a realidade dos cemitérios também. “A cidade ganhou outros cemitérios. Gente de baixa renda começou a ser enterrada no cemitério do Brás e pessoas de classe média, no Cemitério do Araçá.”, aponta Camargo.

Ainda depois do dia de finados, os panfletos continuarão a ser distribuídos pela prefeitura. Para saber mais sobre a história do Cemitério da Consolação e outras histórias que estão atreladas a ela, clique aqui.

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