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REFLEXÃO


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pensata
08/03/2005
Chega de hipocrisia

Pesquisas mostram que um milhão de mulheres praticam anualmente abortos clandestinos. O resultado na clandestinidade se vê, com dramática nitidez, no número de mulheres que chegam aos hospitais, vítimas das péssimas condições a que foram submetidos para interromper a gravidez.

Ninguém em sã consciência defende o aborto, mas a verdade é que ele existe e deve ser tratado inicialmente como um problema educacional, ou seja, habilitando a mulher a não ter um filho.

Isso é o ideal, mas, se por acaso, não for possível, a pessoa deve ter o direito de interromper a gravidez com ajuda do Poder Público.

A Igreja Católica e os evangélicos têm todo o direito de ser contra o aborto e de convencer seus fiéis a não praticá-lo, mas não tem o direito de fazer disso uma política pública.

Coluna originalmente publicada na Folha Online, na editoria Pensata.

   
 
 
 

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