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Mês de Agosto 2003
 

 

FMI faz mea-culpa e críticas à gestão FHC

O Fundo Monetário Internacional (FMI) fez, sim, estragos na economia brasileira como grande parte dos militantes sociais alardeavam por todo o Brasil, seja em manifestações públicas de repúdio ou em conversas de bar. O mea-culpa de 279 páginas foi elaborado pelo Independent Evaluation Office (IEO), órgão com autonomia para fazer críticas internas.

Divulgado na semana passada, o relatório aponta que o órgão errou, no fim de 1998, quando subestimou o nível de sobrevalorização do real. A diretoria acreditava numa porcentagem de 15 e 20%, quando na verdade ela já tinha superado os 30%. A justificativa para deixar o país seguir a suicida política econômica, mesmo com essas informações, era o medo do Fundo que uma flutuação agravasse o nervosismo nos mercados internacionais. E “o país tinha janelas de oportunidades para sair”, mostra o relatório.

O Fundo, porém, não chama apenas para si a responsabilidade pela trapalhada cambial brasileira, também acusa o governo de Fernando Henrique Cardoso. Segundo o relatório, o presidente e a equipe econômica contribuíram para a crise ao não permitirem a divulgação, pela instituição, de análises sobre o país e ao não aplicarem políticas fiscais mais rigorosas. O governo ainda devia ter pressionado mais o Congresso para aprovar as reformas previdenciária e tributária. Sobrou para Lula.

Em tempo: O estrago criado pelo FMI só não foi maior, pois o governo se recusou a adotar uma de suas sugestões, em janeiro de 1999. O Fundo propôs em Washington, ao então ministro da Fazenda, Pedro Malan, uma dolarização semelhante a da Argentina e uma subida nos juros para 70%. Aí, nem com Deus sendo brasileiro poderíamos salvar o país.

Com informações da revista Época.

 
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