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educação
17/08/2004
MEC quer triplicar número de alunos matriculados no ensino técnico até 2006

BRASÍLIA - O secretário de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação, Antônio Ibañez, disse nesta terça-feira que o governo espera aumentar dos atuais 600 mil para 2 milhões o número de alunos matriculados no ensino técnico de nível médio até 2006. O MEC e cinco entidades ligadas ao ensino profissionalizante lançaram nesta terça-feira um pacto pela valorização da educação profissional e tecnológica no Brasil que prevê convênios entre a União e estados, mudanças na legislação e investimentos em novas escolas.

Ibañez afirmou que o MEC deve investir R$ 175 milhões na expansão da rede de ensino técnico em 2005, ou seja, quase três vezes mais do que o previsto este ano, que é de R$ 65 milhões. A maior parte desses recursos faz parte do Programa de Expansão do Ensino Profissionalizante (Proep). O ministro da Educação, Tarso Genro, afirmou que o MEC destinará R$ 40 milhões adicionais para as despesas de custeio da rede federal de ensino técnico e investirá R$ 25 milhões na criação das chamadas escolas de fábrica, que deverão funcionar dentro de empresas para formar mão-de-obra para o mercado de trabalho.

Tarso destacou que a idéia é conceber uma lei orgânica à educação profissional, área que constitui um dos quatro eixos da política do ministério. A definição de uma nova política de educação profissional foi pedida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Lula. Tarso entende que a formação de profissionais de nível técnico deve fazer parte do projeto de desenvolvimento do país.

Ibañez acrescentou que a expectativa do MEC é que a expansão de matrícula ocorra em parceria com os estados, a partir de um decreto assinado este ano que permitiu novamente uma oferta unificada do ensino técnico com o ensino médio. A idéia é que estudantes da rede tradicional passem a freqüentar essa nova modalidade de curso técnico médio unificado. É o que vai acontecer com boa parte dos alunos do Espírito Santo, Santa Catarina e Paraná, estados que assinaram convênios hoje com o MEC.

De acordo com Ibañez, de cada cinco alunos que terminam o ensino médio e tentam uma vaga na universidade apenas um consegue acesso ao ensino superior. Os demais vão para o mercado de trabalho, muitas vezes sem a qualificação necessária. Esse é o público-alvo da política de educação profissional do governo.

 

As informações são do site O Globo.

   
 
 
 

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