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23 /10/2006
São Paulo Confia dá créditos a população carente

Erika Vieira

A exemplo do acontecido em Bangladesh, com o “banco dos pobres” (tendo seu fundador, Muhamad Yunus, vencedor do Prêmio Nobel da Paz de 2006) a cidade de São Paulo também possui crédito para pessoas de baixa renda excluídas das redes bancárias.

Através do Programa São Paulo Confia R$ 45.176.154,16 já foram emprestados para pessoas da classe D e E, que possuem algum tipo de empreendimento, geradores de capital e emprego.

”Esse programa é êxitoso no combate das desigualdades sociais. Heliópolis (comunidade carente da zona sul) mostra que quem se organiza com os empréstimos consegue romper a barreira da pobreza”, explica o secretario municipal do trabalho Gilmar Viana. Em Heliópolis (bairro populoso com 125 mil habitantes) muitos dos negócios foram desenvolvidos via aos empréstimos, completa o secretário.

O sistema de crédito é destinado a grupos solidários, ou seja, pessoas da própria comunidade se reúnem para obter um certo valor. Este mesmo grupo se compromete a pagar as mensalidades, caindo o número de inadimplência. “1/3 do público atendido está com o nome “sujo” na praça”, diz Viana, mas apesar disso, eles honram o compromisso com o São Paulo Confia por estarem unidos no grupo solidário. Empréstimos individuais também são feitos, porém em menor escala.

As pessoas que procuram o primeiro crédito geralmente o utilizam para subsidio em comércios como: bancas em feiras, carrinho de cachorro quente, vendedores de pipocas, etc. Já quem procura o serviço por diversas vezes consecutivas solidifica o empreendimento, como é o caso de salão de cabeleireiro, lanchonete, entre outros. ”Pela intercessão financeira você atinge a fronteira do capitalismo, que é a classe D e E”, declara o secretario.

Seis bairros contam com o programa (Heliópolis, Brasilândia, M’Boi Mirim, São Miguel Paulista, Jardim da Conquista e Jardim Helena) , e mais duas unidades serão implantadas em Guaianazes e Cidade Dutra.

   
 
 
 

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