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Capital da solidão

“Quando será que vamos falar em controle de natalidade? Com toda essa disseminação tecnológica desenfreada, problemas em todas as esferas básicas de uma sociedade, quando vamos atentar que precisamos ordenar sobre todos os aspectos as nossas vidas para que tenhamos uma melhor qualidade sobre ela?”,
Alex Niuri -
alex@joaoherrmann.com.br

Talvez, se esses jovens soubessem lutar alguma arte marcial ou lutas de defesa pessoal, poderiam ter tido condições de concorrer minimamente com seus algozes. Alguma chance teriam, valeria a pena correr o risco. Eu talvez ainda veja nesta minha existência, as escolas serem obrigadas a ministrar aulas de defesa pessoal ou aulas de tiro, infelizmente.
Audrey Gabriel Geraldi -
ageraldi@prefeitura.sp.gov.br

“Concordo plenamente com seu artigo e não entendo por que não se trata deste assunto”,
Maysa Blay -
maysa_blay@ig.com.br

“Talvez este crime é mais um fruto de uma sociedade que se orgulha em desprezar a verdade. Afinal de contas, cada um tem a sua. Liana e Felipe tinham a deles. Será que não devemos repensar a nossa opinião sobre a verdade? Ela deve ser de fato importante!”,
Abmael Araujo Dias Filho -
pr_abmael@piba.org.br

“O tão sonhado planejamento familiar neste nosso Brasil sofrido é carta fora do baralho. Mulheres com mais de cinco filhos é a mais pura realidade brasileira. O governo em todas as suas esferas tem a obrigação de criar programas para o planejamento familiar. Em lugares mais pobres os filhos tidos como meio de vida, já que os pais praticamente os obriga a pedirem esmolas, no pior, a se prostituírem”,
Carlos A. Santos, Mossoró - RN -
carlosderosa@bol.com.br

“Parabéns por esse texto tão bonito e esclarecedor do que sentimos, sentíamos mesmo antes de mais essa tragédia. Eu não saberia explicar tão bem porque, tendo nascido em São Paulo, há tempos que viver aqui só me faz desejar ficar trancada no apartamento, com as janelas fechadas e até sem atender ao telefone - para não ter de inventar um motivo para não sair”,
Regina -
reginadidio@uol.com.br

“Para entender as aberrações humanas não basta somente analisar o homem socialmente mas tão ou mais ainda biologicamente. Desmond Morris, zoólogo e antropólogo britânico fez um estudo do homem descrevendo seus imperativos biológicos : os instintos da territorialidade, da exploração, da sobrevivência, da liderança, etc. E ele diz o seguinte: " Nós, seres humanos, somos animais. Umas vezes monstruosos, outras impotentes, mas sempre animais. Preferimos pensar em nós próprios como anjos caídos do céu, mas a verdade é que não passamos de macacos que se puseram de pé". Saudações humanistas”,
Alberto Farias, Manaus - AM - jacarta_blue@yahoo.com.br

“No cemitério israelita faltou ontem a solidariedade, a presença, a palavra de conforto do padre Julio da Pastoral da Criança e do Adolescente para aqueles pais estraçalhados pela tragédia. Logo veremos, entretanto, o padre Julio fazendo uma visita ao "Chapinha" na Febem. Checando se suas condições de aprisionamento são satisfatórias, se seus direitos estão sendo respeitados, se a alimentação e acomodações são dignas de um ser humano ou não”,
Fernando Pierry

“A coluna ‘Capital da solidão’ é uma verdadeira pérola de lucidez e sensibilidade. Parabéns”,
Caio Márcio C. R. da Cunha - Florianópolis, SC

“Gostaria de cumprimentá-lo pelo excelente texto. Não foram necessárias muitas linhas para que refletíssemos sobre a nossa própria função e existência neste mundo que, muitas vezes, aparenta-se injusto para àqueles que têm esperança de uma vida melhor”,
Juliano Sarmento Barra

“O momento urge mais pragmatismo e menos ideologia por parte dos legisladores e condutores das políticas sociais”,
Christian Smera

“Capital da solidão não. Sociedade da solidão. Infelizmente o que vemos hoje, não só na capital, são verdadeiras aldeias. Condomínios fechados, onde um morador nada sabe sobre quem habita a 200m de distância de sua casa. A sociedade se esforça mais em se isolar do que em resolver os problemas urbanos (moradia, violência, infra-estrutura, etc..). Triste realidade”,
João Gimenes de Oliveira - joaogimenes@terra.com.br

“O assassinato de Liana e Felipe não são frutos de uma tragédia, mas de opiniões de pessoas como você, que é contra a redução da maioridade penal. O assassino do casal, um menor, matou pois sabia que não seria punido. Inclusive já havia sido preso por matar um homem, mas teve a sua impunidade amparada pelo Estatuto da Criança e do Adolescente. Quem mais este assassino vai matar, aparado pelo ECA. Enquanto pessoas como você não mudarem de opinião, inocentes continuarão sendo mortos impiedosamente por menores”,
Jon Toscano

“A hora não é para reflexões públicas e sim de atos públicos, cobranças aos órgãos governamentais, organização de movimentos assim como os da Diretas Já e os Cara Pintadas no impeachment do Collor. Ou será que somente comandados pela CUT ou outro órgão político temos a coragem de sair as ruas ou mesmo cobrar e exigir nossos direitos de cidadãos. Vocês detentores do poder de mobilização de massa deveriam sentir-se na obrigação de tomar a frente o tema. Duvido que vocês não temam pela sua segurança e a de sua família. Quantos de vocês na redação já não sofreram com a violência? Acredito que não sejam poucos. Não podemos continuar calados, como uma sociedade hipócrita e covarde. Vamos seguir o exemplo dos nossos vizinhos argentinos e sair as ruas batendo panelas, e por que não?",
Heidi Raschke Rameh

“Eu fico pensando: Será que se fosse um casal pobre, isso seria noticiado como está sendo? Ou melhor, alguém ficaria sabendo?”,
Gilberto Jr.

“Vivemos não somente na solidão, mas também em desamparo, na desesperança e no descrédito. Somos notoriamente conhecidos como "brasileiros, profissão: esperança". Passamos a crer que o significado dessa "esperança" nada mais é do que esperar....”,
Adriana

“A solidariedade e a união só aparecem quando alguns adolescentes morrem. Logo após isso, tudo passa, a solidariedade vai embora e a vida toma seu curso-sem-curso, sem senso de solidariedade e união, pois não há união dos próprios moradores de São Paulo para que isso termine, para que tenhamos mais escolas, mais áreas de lazer e principalmente: mais ideais para os jovens de hoje. A violência começou quando esse casal mentiu para seus pais e quando esses pais aceitaram suas mentiras. Se esses jovens morreram foi justamente porque a violência que fizeram com seus pais, mentindo sobre seu acampamento, trouxe apenas violência. Violência gera violência”,
Daniela Beleze

“O assassinato do jovem casal leva a reflexões interessantes porém sombrias. Na mesma página temos notícia da prisão de policiais federais, juizes, até desembargador. Para onde vamos ? Para onde caminhamos ? A televisão ensina de tudo, só não ensina o respeito aos mais velhos, não ensina que o pai e a mãe só pensam no melhor para seus filhos. A televisão que é a única diversão de uma gama enorme da população precisa ser mais educativa, elucidativa”,
José Alexandre Schutze - alexandre@geosolo.com.br

“Tenho pena destes pais e do que isto vai representar na vida deles. Acho que agora serão outras pessoas, bem mais amargas, tristes, sem compaixão, que não acreditam em nada. Acho que no fundo em pouco tempo todos estaremos assim”,
M.Silvia

“Achei que este texto reflete o nosso sentimento. Quanta sensibilidade deste olunista”,
Norma

“Se um dia houver a esperança, de todos juntos encontrar uma saída para nossa Cidade e nosso Pais, conte com um pai, que quer ver as pessoas caminharem livremente com segurança”,
Hélio José Pereira

“O que era chamado de sensação de inseguranca se tornou concretamente em estado de pânico. Estamos cada vez mais sozinhos, isolados e sem ter a quem recorrer, pois até mesmo aquela instituição a qual nos deveria proteger, está mais afundada na lama que qualquer porco. Me refiro ao Poder “que-tal-um-habeas-corpus-ai” Judiciário. Parabéns pela coluna”,
Wellard Oliveira, Goiânia - GO

“Sem dúvida essa tragédia chocou todos os brasileiros, a capacidade de maldade do ser humano não tem limites.Uma história de amor se transformou numa história de terror , é chocante!!! Mais chocante ainda é saber que esse menor não será punido como deveria . Acho que deveria ter uma campanha para que exista a maioridade penal aos 16 anos pelo menos para crimes hediondos como esse que ocorreu”,
Luisa Accioly

“Embora tenhamos muitas ONG's e iniciativas civis de grande mérito, não pode haver uma mudança profunda sem uma guinada em políticas governamentais”,
Maria Cristina Vondrak

“O casal assassinado namorava há menos de dois meses, mas pela ação dos dois: mentir para ir para o campo a fim de desfrutarem de um momento único sozinhos, sinaliza que eles provavelmente estavam APAIXONADOS. A paixão é assim mesmo, estar com o outro sem enxergar o mundo e os perigos e ameaças e contidos neles.
Eu me pergunto: se a família soubesse aceitar de fato que seus filhos têm desejos, apaixonam-se, tem vida sexual ativa precoce e que fazem de tudo para concretizar suas vontades e sonhos, o casal assassinado iria para Embu-Guaçu namorar?”

Luis Santos

“Parece que estamos sempre sozinhos na busca de uma vida melhor. Na ânsia de serem mais adultos ou independentes, os jovens com suas fantasias saem por aí desrespeitando tudo e todos. As convenções de caráter familiar não existem mais. Talvez nós, os pais, temos deixado este encargo para as instituições educacionais que, por sua vez ou na maioria das vezes, apenas cumprem seu papel de educador, mas, a formação pessoal fica relegada para segundo, terceiro ou não sei qual plano”,
Imá Costa e Silva

 
 
 

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