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novas árvores
01/04/2004

Governo agiu com "bom senso", diz secretário

O secretário do Verde e do Meio Ambiente, Adriano Diogo, afirma que a prefeitura agiu com "bom senso" ao reforçar o plantio de árvores em regiões já privilegiadas em arborização urbana. "Poderia ser na zona leste [o plantio], mas, pelo bom senso, a gente tenta usar na mesma região [das obras]". E depois explica: "Geralmente o empreendedor [que paga] quer ver onde o dinheiro dele está sendo aplicado. Então é uma coisa complicada dar visibilidade".

Mas ele é o primeiro a dizer que não há obrigação de fazer a compensação ambiental só na área desmatada e que ela seria "absurda" porque "a cidade de São Paulo deve ser o território base" levado em consideração.

A opinião é compartilhada pelo presidente da Sociedade Brasileira de Arborização Urbana, o arquiteto Paulo Celso Dornelles Del Picchia, para quem a preocupação com o plantio de árvores deve estar presente tanto no planejamento urbano como no das compensações ambientais.

"Todos os estudos que mostram diferenças no clima e na arborização urbana deveriam ser usados para nortear as intervenções pelo princípio da sustentabilidade e de retomada do equilíbrio da cidade como um todo, uma vez que os problemas advindos dessas diferenças regionais também atingem a população como um todo", afirma Del Picchia.

Ele lembra que a arborização urbana, cujo início se marcou pela função meramente estética, passou, no século 19, a estar intimamente ligada à qualidade de vida.

O custo médio de uma muda nos padrões exigidos pela prefeitura é de R$ 165,90, segundo a secretaria. Ou seja, os gastos com o plantio de novas unidades será de R$ 156,2 mil (o ganho bruto deverá ser de 942 árvores). Só que o empreendedor que está bancando esse valor, desta vez, é o próprio poder público, já que ele é o responsável pelas construções.

Diogo diz que está transplantando árvores adultas dos locais das obras "para áreas bonitas, de grande visibilidade, que comportam árvores grandes".

Segundo ele, as espécies a serem plantadas serão, por ordem de prioridade, frutíferas (como jabuticabeiras), com flores (quaresmeiras) e nativas da mata atlântica. De 2001 até o fim do ano, a previsão é que terão sido plantadas 86,7 mil árvores na cidade, 25,2 mil nas ruas.



MARIANA VIVEIROS
da Folha de S.Paulo

 
 
 

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