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Marion Jones
Alexander Karelin
Maria Olaru
Lance Armstrong
Hamish Carter
Maurice Greene
Steve Redgrave
Ronaldinho
Patrick Rafter
Javier Sotomayor
Ian Thorpe
O Pacífico vai à guerra das
medalhas
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ALEXANDER
KARELIN
Luta-Rússia
Aos,
rivais, a prata e o bronze
Campeão
mundial nove vezes seguidas, lenda russa busca a aposentadoria dourada
Associated
Press
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Karelin
briga pela querta medalha olímpica |
JOÃO
CARLOS ASSUMPÇÃO
DO PAINEL FC
Com 128 kg,
três medalhas olímpicas e nove títulos mundiais consecutivos
concentrados no muque, Alexander Karelin é tido como ouro certo
na luta greco-romana.
Aos 33 anos, o russo irá disputar sua última Olimpíada.
E quer encerrar a carreira sem nenhuma derrota em lutas internacionais.
A última vez que perdi foi em 1987, quando fui derrotado
por Igor Restorozki, que era o campeão da União Soviética,
contou Karelin à Folha, por e-mail.
A partir daí, só vitórias. As mais importantes, contra
o norte-americano Matt Ghaffari.
Em 1996, o atleta dos EUA perdeu uma final para o russo pela 13ª
vez consecutiva. Não aguentou e caiu em lágrimas.
Ele foi meu grande adversário. Quando você tem
um bom oponente pela frente, tem mais estímulo para treinar,
afirmou Karelin.
Apesar de também praticar a luta livre, prefere a greco-romana
por um simples motivo: ela permite golpes com os membros superiores e
acima da cintura, justamente sua especialidade.
Para treinar, costuma usar a criatividade, adotando estratégia
parecida com a do boxeador norte-americano Richie Melito, conhecido por
subir correndo quase cem andares do Empire State como forma de se exercitar.
Karelin também sobe andares de prédios correndo, só
que com uma diferença em relação a Melito: costuma
carregar peso e não andar de mãos vazias.
Considerado o maior lutador da história da luta greco-romana, Karelin
acha que os brasileiros, apesar de não terem tradição
na modalidade nem estarem representados em Sydney, teriam condições
de crescer.
O Brasil ficou conhecido pelas vitórias no jiu-jitsu
e no vale-tudo. Nos próximos anos, as chances de o jiu-jitsu se
transformar em esporte olímpico são muito pequenas. O vale-tudo,
pior ainda. Não é exatamente um esporte nem é aceito
em muitos lugares do mundo. Se se dedicar mais à greco-romana,
como se dedica ao judô, o Brasil pode ter melhores resultados,
opinou.
Sobre as perspectivas da Rússia, Alexander Karelin reconhece que
não são as mesmas de quando comecei.
A Guerra Fria entre os Estados Unidos e a ex-União Soviética
ajudava _e muito_ a preparação dos comunistas para as competições
internacionais por causa da paranóia de querer ser o melhor em
tudo.
Até os anos 80, os países do Leste Europeu aplicavam
muitos recursos na formação de atletas. Eram os comunistas
contra os capitalistas. Não era só um estímulo maior.
A questão era monetária mesmo. Com mais investimentos do
nosso lado, os resultados só podiam ser melhores, analisou
o lutador.
No início dos anos 90, Karelin diz que a crise econômica
que afetou a Rússia e os demais países do Leste Europeu
fez os governos diminuírem os investimentos para o
futuro.
O pensamento passou a ser voltado mais para o curto prazo.
Os recursos para os centros de formação de atletas foram
minguando, e as consequências começam a ser sentidas agora,
lamenta.
Com Vladimir Putin, que assumiu o governo russo em 31 de dezembro do ano
passado no lugar de Boris Ieltsin, Karelin acredita que as perspectivas
podem melhorar um pouco.
O presidente pratica artes marciais (judô) e isso é
bom para o esporte. Reflete não só na Rússia, mas
também nas outras repúblicas (ex-soviéticas).
OS
HERÓIS OLÍMPICOS
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St.
Louis-1904/Londres-1908
O policial
nova-iorquino John Flanagan, bonachão e mulherengo,
havia ganhado ouro em Paris-1900 no arremesso do martelo. Nos jogos
seguintes, repetiu o feito. Em Londres-1908, já aos
41 anos.
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Popperfoto
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Estocomo-
1912
Considerado
o maior atleta da primeira metada do século, o meio irlandês,
meio índio e inteiramente ingênuo Jim Thorpe foi
ouro no pentatlo e no decatlo, se transformando no primeiro "Super-Homem"
dos Jogos. |
Leia mais: Uma Comaneci 'certinha'
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Editoria de
Arte
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