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    Casos como o da ex-balconista Djinane ainda são raros nas universidades gratuitas

    Da escola pública
    à medicina



    Ricardo Lima/Folha Imagem
    A estudante Djinane Zerlotto, que nunca desistiu de estudar apesar das dificuldades financeiras


    FERNANDO TADEU SANTOS
    da Folha de S.Paulo


    Se tivesse se assustado com as estatísticas apontando que 66% dos aprovados na Unicamp vêm de escola particular, a história de Djinane Stinosa Zerlotto teria sido bem diferente.

    Sem nunca ter estudado em escola particular ou feito cursinho pré-vestibular, a ex-balconista e filha de mecânico conseguiu o que muitos "filhinhos de papai" tentaram sem sucesso: começou a cursar neste ano medicina na Unicamp (a concorrência foi 89 candidatos/vaga).

    Assim como ela, outros estudantes que não se enquadram no perfil padrão das melhores faculdades do país também têm conseguido superar as barreiras das dificuldades econômicas e da deficiência do ensino público, surpreendendo nos vestibulares.

    "Ninguém deve se auto-excluir, achar que não tem chance de ser aprovado. O caso de Djinane pode ser o de qualquer um", afirma Maria Bernadete Marques Abaurre, coordenadora executiva do vestibular da Unicamp.

    Mas, na realidade, os bem-nascidos ainda são maioria nas faculdades públicas do país. Na Unicamp, 23% dos alunos vêm de famílias com renda superior a 30 salários mínimos. Na USP, que adota outra metodologia, mais de 41% pertencem à classe A.

    Djinane, que prestou três vezes os vestibulares da Fuvest e uma o da Unicamp, nunca se desanimou por conta das dificuldades financeiras. "Tive que parar de estudar para ser balconista por quase dois anos para ajudar em casa. Meu pai ganhava pouco como mecânico e minha mãe, que é professora primária, ficou um tempão desempregada. Quando a situação melhorou um pouco, fui atrás do meu sonho."

    Leia mais:

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  • Estudar é sacrifício que compensa, diz socióloga


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    CALENDÁRIO
    Faculdades Oswaldo Cruz
    ( www.oswaldocruz.br)
    Termina hoje o prazo para as inscrições (R$ 10), que podem ser feitas na própria faculdade ou em postos nos shoppings West Plaza e Paulista. O vestibular acontece na sexta-feira. Informações: 0/xx/11/3825-4266.

    Instituto Mauá de Tecnologia
    ( www.maua.br)
    Hoje é o último dia para as inscrições por meio da Internet ou nas secretarias do instituto. As taxas custam R$ 70 ou R$ 85, dependendo do curso. As provas serão realizadas na sexta-feira e no sábado. Informações: 0800-193100 ou 0/xx/11/4239-3000.

    PUC-Campinas
    ( www.puc-campinas.br)
    Termina amanhã o prazo de inscrições, que só podem ser feitas nas agências autorizadas do Bradesco em Campinas ou pela Internet. Os valores (R$ 40 e R$ 80) dependem do curso escolhido. O manual custa R$ 5. Informações: 0/xx/19/756-7100.

    Universidade Mogi da Cruzes
    ( www.umc.br)
    Amanhã é o último dia para as inscrições (R$ 22), que podem ser feitas em agências dos Correios, em cursinhos autorizados e pela Internet. O manual do candidato custa R$ 3. Mais informações pelo tel. 0800-192001.

    Universidade São Judas
    ( www.usjt.br)
    O prazo para as inscrições (R$ 50) termina na sexta-feira em cursinhos e por meio da Internet. Na universidade, o último dia de inscrições (R$ 45 e R$ 5 do manual) é 1º de novembro. Informações pelo 0800-111677.

    Cefet-SP ( www.cefetsp.br)
    As inscrições vão até sábado para os cursos de ensino médio (R$ 30), técnico (R$ 30) e superior (R$ 50). Informações sobre os locais de inscrição: 0/xx/11/3328-0500 (São Paulo), 0/xx/13/361-5144 (Cubatão) ou 0/xx/16/ 642-5599 (Sertãozinho).

    FEI ( www.fei.br)
    As inscrições (R$ 60) vão até o dia 31 e podem ser feitas na faculdade (em São Bernardo do Campo), na Esan (rua Tamandaré, 688, Liberdade, SP) e em cursinhos. A taxa deve ser paga no Banco Bandeirantes. Informações: 0800-190288.

    Mackenzie
    ( www.mackenzie.br)
    Acaba no dia 31 deste mês o prazo para as inscrições em cursinhos. Nos campi da universidade, o prazo termina em 8 de novembro. A taxa é R$ 75 e pode ser paga em agências do Itaú. O manual (R$ 15) pode ser comprado no Mackenzie ou em cursinhos. Informações pelo tel. 0/xx/11/ 236-8567.