Livraria da Folha

 
19/08/2010 - 17h04

Marcadores de livros são abandonados como garrafas ao mar no pavilhão da Bienal

PAULA DUME
colaboração para a Livraria da Folha

Paula Dume/Folhapress
Marcadores de livros expostos no estande da Edições S.M.; público escreve recados e os "abandona" como garrafas ao mar
Marcadores de livros expostos no estande da Edições S.M.; público escreve recados e os "abandona" como garrafas ao mar

Escrever recados aleatórios para desconhecidos e deixá-los à mostra para os interessados. Essa foi a ideia adotada pela Edições S.M. em seu estande, no pavilhão da 21ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo.

Canetas e marcadores de livros ficam à disposição dos visitantes para que registrem e lancem seus recados, como garrafas abandonadas ao mar, para o público. Nesse caso, frases queridas são "esquecidas" e preservam o anonimato de seus sentimentos.

Pendurados por prendedores, os marcadores cativam a atenção do público. Eles se aproximam para saber se é alguma mercadoria a ser comprada ou brinde a ser adquirido. Quando têm conhecimento da proposta da editora, chegam a fazer fila para abandonar suas mensagens, perdidas no mar da multidão da Bienal.

 
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