PAULA DUME
colaboração para a Livraria da Folha
Paula Dume/Folhapress |
Marcadores de livros expostos no estande da Edições S.M.; público escreve recados e os "abandona" como garrafas ao mar |
Escrever recados aleatórios para desconhecidos e deixá-los à mostra para os interessados. Essa foi a ideia adotada pela Edições S.M. em seu estande, no pavilhão da 21ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo.
Canetas e marcadores de livros ficam à disposição dos visitantes para que registrem e lancem seus recados, como garrafas abandonadas ao mar, para o público. Nesse caso, frases queridas são "esquecidas" e preservam o anonimato de seus sentimentos.
Pendurados por prendedores, os marcadores cativam a atenção do público. Eles se aproximam para saber se é alguma mercadoria a ser comprada ou brinde a ser adquirido. Quando têm conhecimento da proposta da editora, chegam a fazer fila para abandonar suas mensagens, perdidas no mar da multidão da Bienal.