TV faz 60 anos no Brasil; monte sua estante com livros sobre a telinha

A televisão brasileira está prestes a completar 60 anos. Em 18 de setembro de 1950, era inaugurada a TV Tupi de São Paulo. Nesta noite, o programa "TV na Taba" fazia sua estreia com Walter Forster, Lolita Rodrigues, Lia de Aguiar, Yara Lins, Hebe Camargo e Ivon Cury. A partir de então, o cotidiano do povo nunca mais foi o mesmo.

Parte desta rica trajetória é contada no livro "História da Televisão Brasileira" (Editora Vozes, 2009). O doutor em comunicação Sergio Mattos analisa como o panorama sociocultural e político influenciou, direta ou indiretamente, o desenvolvimento desta mídia, tanto no contexto nacional quanto no mundial.

E o que seria da tevê sem seus grandes ícones, que tiveram suas vozes e imagens imortalizadas pelo tempo? Em ""Boa Noite"" (Prumo, 2010), o apresentador Cid Moreira ganha um retrato feito por sua mulher, Fatima Sampaio Moreira. No livro, ela descreve toda a vida de Cid, desde sua infância em Taubaté, passando por sua consagração na televisão brasileira na bancada do "Jornal Nacional" até seus trabalhos mais recentes com a narração de textos bíblicos.

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	Livros abordam a origem da televisão brasileira, os grandes sucessos, as maiores gafes e a era digital

Além de grandes nomes do telejornalismo, talvez os principais do país, a rede Globo também emplacou uma infinidade de folhetins. Ao longo de 45 anos da emissora, foram lançadas 252 novelas e 66 minisséries. No "Guia Ilustrado TV Globo" (Zahar, 2010) estão as sinopses de todas essas produções, acompanhadas por mais de 600 fotos de personagens que cativaram o público, entre mocinhos e bandidos, causos pitorescos de bastidores e muitas outras informações.

Nem só de acertos, no entanto, vive quem trabalha na telinha. Desde a criação do Youtube, em 2005, é possível encontrar todo tipo de esquisitice que acontece na televisão reproduzida e disseminada na internet. Para facilitar a busca, "TV Trash" (Panda Books, 2009) reúne em uma lista os vídeos e as cenas mais insólitas, bizarras e curiosas da tevê nacional e internacional.

Outros adventos tecnológicos deram vazão à pergunta: qual será o futuro da televisão? Com a intenção de lançar luz sobre tal questionamento, o roteirista e diretor Newton Cannito fala sobre os novos desafios deste meio de comunicação e apresenta propostas para o seu desenvolvimento em "A Televisão na Era Digital" (Summus Editorial, 2010). Na contramão dos que acreditam que tudo vai virar internet, Cannito mostra como o digital potencializa a expressão televisiva. A obra traz informações sobre o conteúdo dos programas e mostra como fazer tevê nesse novo momento.