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05/10/2010 - 07h04

Criador da "Enciclopédia" era um bom vendedor de livros

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No século 18, o analfabetismo era a regra, gastar com livros, um privilégio. Em um contexto assim, Denis Diderot dedicou-se à direção editorial da "Enciclopédia ou Dicionário Lógico das Ciências, Artes e Ofícios", uma obra gigantesca com 28 volumes e mais de 70 mil artigos. O material foi bem recebido --lido até mesmo no Brasil--, e o filósofo fez fortuna.

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Viagem se transforma em uma parábola filosófica sobre o destino
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O material foi editado com a ajuda de Jean le Rond d'Alembert (1717-1783), um destacado matemático e físico do período. Em 1772, os últimos livros vieram a público, um trabalho que exigiu 16 anos. Os verbetes exibem claras tendências iluministas.

Nascido na França no dia 5 de outubro de 1713, Diderot estudou com os jesuítas, mas era ateu e abominava a Igreja. Trabalhou como tradutor da "Cyclopaedia", de Ephraim Chambers (1680-1740), antes de começar a organizar a sua "Enciclopédia".

Na literatura, dois de seus escritos se destacam: "O Sobrinho de Rameau", considerado sua obra-prima, e "Jacques, o Fatalista, e Seu Amo", um diálogo sobre o destino. Grande parte dos textos do filósofo só foram publicados após sua morte, em julho de 1784.

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