Livraria da Folha

 
31/12/2009 - 18h15

Relembre grandes escritores que morreram em 2009

da Folha Online

Em 2009, a literatura internacional teve duas grandes perdas: o escritor norte-americano John Updike e Maurice Druon.

Saiba mais sobre cada um deles e veja as obras dos autores.

JOHN UPDIKE

AP
Escritor John Updike morreu aos 76 anos em decorrência de um câncer no pulmão
Escritor John Updike morreu aos 76 anos em decorrência de um câncer no pulmão

O escritor norte-americano John Updike nasceu no ano de 1932 em Reading, no Estado americano da Pensilvânia, e morreu em janeiro de 2009, aos 76 anos, em decorrência de um câncer no pulmão.

A obra de Updike é bastante ampla: ele já escreveu romances, coletâneas de poemas, histórias curtas e ensaios. Mas o autor ficou conhecido internacionalmente pela sua série de livros conhecida como "Coelho" ("Rabbit"), formada pelos romances "Coelho Corre", "Coelho em Crise", "Coelho Cresce" e "Coelho Cai". A coleção narra a história de Harry "Rabbit" Angstrom, uma ex-estrela do basquete no colégio que tem problemas para se ajustar à vida adulta.

Em "Consciência à Flor da Pele", livro lançado em 1989, o autor justifica a escolha da sua profissão de escritor por conta da psoríase, doença que desenvolveu desde criança e que provoca a descamação da pele.

Updike ganhou praticamente todos os prêmios literários, incluindo dois Pulitzers e dois National Book Awards. Também recebeu o prêmio de pior descrição de sexo pelo livro "As Bruxas de Eastwick", livro que foi adaptado para o cinema, tendo no elenco Jack Nicholson, Cher, Michelle Pfeiffer e Susan Sarandon.

Updike se formou na Harvard, em 1954, e passou um ano estudando artes em Oxford. De 1955 a 1957, ele começou a trabalhar no jornal "The New Yorker".

Veja livraria especializada em John Updike
Leia trecho de "Coelho Se Cala - E Outras Histórias", de John Updike
Leia texto de Ian McEwan sobre o escritor John Updike

-

MAURICE DRUON

Divulgação
Maurice Druon
Maurice Druon

O escritor francês Maurice Druon morreu em abril de 2009, aos 91 anos. O autor era membro da Academia Francesa de Letras e foi ligado ao general Charles de Gaulle.

Durante o seu período na universidade, seu talento para a literatura começou a surgir, porém seus estudos sobre a literatura francesa foram interrompidos pela guerra.

Segundo o jornal inglês "The Telegraph", Druon se tornou um herói da resistência francesa ao nazismo, por ter escrito a música que se tornou símbolo da luta. Ele lutou na Segunda Guerra Mundial (1939-1945), combateu no interior da França e depois entrou para serviços de informações da chamada "França Livre", em Londres, com De Gaulle.

Suas histórias de guerra foram reunidas no livro "As Grandes Famílias", que ganhou o prêmio Goncourt.

Em 1966, foi eleito para a cadeira número 30 da Academia Francesa, sucedendo a Georges Duhamel.

"O Menino do Dedo Verde" é um dos seus romances mais conhecidos. A obra infanto-juvenil foi publicada em 1957 e conta a história de Titsu, um menino que fazia flores nascerem por todos os lugares. No Brasil, já está em sua 82ª edição.

Druon também escreveu a coleção "Os Reis Malditos", conta a história da monarquia francesa indo de Felipe, o Belo até o começo da Guerra dos Cem anos.

-

Mais perdas na literatura em 2009

 
Voltar ao topo da página