"O
que acontece com os times que extrapolam o teto salarial? Gostaria
de saber, pois acho que esse foi o caso dos Lakers e dos Trail
Blazers."
(Pedro
Meloni Nassar)
A
fim de garantir um equilíbrio entre os times (pelo menos
no papel), a NBA fixa um teto salarial para as equipes. É
o chamado "salary cap", que varia a cada temporada dependendo
do faturamento da liga. No campeonato 99/00, esse valor foi de
US$ 34 milhões. Mas há algumas cláusulas
do acordo coletivo de trabalho que permitem aos times estourar
o limite. Uma delas, a "exceção Larry Bird",
diz respeito à renovação dos contratos dos
atletas que já estavam na equipe. Na temporada 97-98, por
exemplo, o máximo que cada clube poderia despender com
salários era de US$ 26,9 milhões _e o Chicago torrou
US$ 33 milhões só com Michael Jordan. Neste ano,
o Portland Trail Blazers ostenta a mais alta folha de pagamentos
da liga, US$ 73,9 milhões, mas está, sim, dentro
do regulamento.
"Ouvi
dizer que, quando ela era uma garota pobre de 15 anos, precisando
de apoio financeiro para poder treinar, Hortência contou
com a ajuda de uma empresa _não sei se uma loja ou uma
fábrica de bicicletas. É verdade?"
(Alex
Wolff, Nova York)
Quando morava em Santo André, na pré-adolescência,
Hortência contou com o apoio de uma fábrica de bicicletas
(Caloi), como parte do finado projeto "Adote um Atleta",
em que o governo concedia benefícios fiscais às
empresas que investissem no esporte. Já em Catanduva (SP),
quando sua carreira de fato decolou, a legendária ala brasileira
foi ajudada por uma loja de carros.
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