INFORME PUBLICITÁRIOsábado, 15 de novembro de 2003
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Empresa mostra a cara

Na contramão da crise

Dedicação e empreendedorismo

Vida em obra

Um ano marcado pela expansão

A rede mostra a cara para o país

Posição destacada

As campanhas inesquecíveis

De geladeira a astro

Quer pagar quanto?

À margem da crise do varejo

Aposta em um final de ano promissor

Excelência destaca a logística

Distribuição das lojas

Atendimento familiar e atraente

Inaugurações são motivo para comemorar

Uma empresa que faz a diferença

Site esclarece dúvidas dos consumidores

Crédito ainda mais facilitado

Regras simples, sem burocracia

Perfil ampliado de consumidores

Gigante nas vendas

Quer pagar quanto?

Com essa pergunta, o ator Fabiano Augusto mostra a identidade da Casas Bahia

Arquivo
Com essa pergunta, o ator Fabiano Augusto mostra a identidade da Casas Bahia
Há cerca de dois anos, o jovem Fabiano Augusto invade a casa dos brasileiros para anunciar as promoções e novidades da Casas Bahia. Recentemente, passou a fazer a pergunta que todos desejam ouvir quando vão a uma loja, e que transformou-se em um jargão de sucesso: "Quer pagar quanto?".

Além do mérito de colocar os slogans da rede na boca do povo e dar credibilidade às mensagens, Fabiano também transformou-se na imagem da Casas Bahia. Na entrevista a seguir, o ator, de 28 anos, paulistano nascido da Moóca, solteiro, conta o que mudou na sua vida depois de ter se tornado garoto-propaganda de uma das maiores redes de varejo do país.

O que mudou na sua vida desde que começou a estrelar os comerciais da Casas Bahia?
Mudou pouco. Continuo fazendo as mesmas coisas, freqüentando os mesmos lugares, pegando ônibus e metrô. Só que, agora, as pessoas me olham mais na rua, principalmente depois do "quer pagar quanto?". Onde vou tem alguém que faz a pergunta e os amigos ficam me zoando.

Ser reconhecido pelo público te agrada?
Agrada sim. Se eu não fosse reconhecido, ia achar que tinha algum problema, porque os filmes estão tendo uma veiculação muito grande. O que tento, nos comerciais, é chegar o mais próximo possível das pessoas. Sempre me pergunto como ser mais íntimo delas, do comprador da Casas Bahia, dos que ainda nunca compraram lá e que podem vir a comprar. Porque o comercial é uma grande invasão. As pessoas que assistem televisão optam por ver o noticiário, a novela ou outro programa, mas não escolhem as propagandas. Então penso em como deixá-las mais agradáveis, para que o público não se chateie.

Sua atuação nas propagandas mostra um personagem ou o Fabiano de verdade?
Todo personagem, por mais diferente que possa parecer, tem coisas suas. Eu sou um cara super tímido. Não fico olhando se alguém me reconheceu, se está apontando para mim. Mas tenho um lado brincalhão, popular. Tenho uma facilidade muito grande de me entender com o porteiro, com o zelador, com a empregada, com o vendedor de balas. Acho um barato esse povo, no qual acabo me inspirando. E ele me dá muitas respostas. Por exemplo: quanto mais louco eu for no comercial, mais eles gostam. Dizem: "adoro quando você dá cambalhotas", "gosto do jeito que você mexe as mãos". O que tento é fazer com que as pessoas se sintam à vontade. Afinal, eu estou há quase dois anos com a Casas Bahia e ela é uma empresa familiar. A relação dos patrões com os empregados é uma coisa brilhante, familiar, que tento levar para os filmes. Vejo o meu personagem como sendo o vizinho de quem está vendo o comercial, o neto caçula, o filho mais velho.

É esse jeito simples que faz o público se identificar com você?
Acho que sim. Engraçado que eu tive um grande choque cultural, porque cheguei à Casas Bahia quando saí da TV Cultura. Lá eu já era de uma ala popular e alguns me olhavam feio por isso. As pessoas confundem popular com baixo nível. Mas eu sempre acreditei que o trabalho, quanto mais simples, mais objetivo e mais direto for, maior alcance tem. Eu sou apresentador de TV, além de ator, e isso me dividia: vou ser apresentador ou ator? Aí descobri que, na verdade, as duas coisas casam perfeitamente. Sou um ator que pensa como apresentador de TV. Penso sempre em como fazer para a mensagem chegar mais fácil, precisa, sem muito ruído para o público.

Você gostaria de se tornar um garoto-propaganda permanente da Casas Bahia?
Não sou um cara que faz muitos projetos. Antes de ser ator fiz várias coisas: fui office boy, vendedor de livros e animador de festas infantis. Aí fui parar na TV. Saí de lá para fazer Casas Bahia. Nunca pensei que seria garoto-propaganda. Eu gosto desses desafios. São coisas que aparecem na vida da gente e que não sabemos explicar como elas aconteceram. Não penso "quero ser o garoto-propaganda da Casas Bahia". Estou bem assim, mas não sei até quando vai durar. Gosto muito de fazer o que estou fazendo. Faço a Casas Bahia com a mesma intensidade com que faço um Sheakspeare, como aconteceu no ano passado. Tenho o mesmo carinho pelos dois. Levo o trabalho muito a sério. Tem gente que pensa que eu chego para gravar, faço tudo em dez minutos e vou embora. Não é assim. Sempre estudo. Até para fazer o "quer pagar quanto?" eu fui ver como os vendedores abordavam as pessoas. O que quero dizer é que fazemos um trabalho responsável, que vai desde a Bates, do pessoal que dirige o comercial, das definições de como devem ser as coisas, até a escolha do figurino.

Você tem tempo, atualmente, para outros projetos?
No ano passado, além dos comerciais, eu estava fazendo televisão e uma peça de teatro. Aí terminou a temporada da peça, que ficou quase um ano em cartaz. Eu estava ficando louco de tanto trabalhar. Continuei na televisão, mas a Casas Bahia foi demandando mais tempo e agora só estou trabalhando com ela. Mas no ano que vem quero voltar ao teatro. Preciso fazer isso, até para dar um gás. Por que fazer uma coisa diferente dá muito gás para a outra e acaba acontecendo uma troca de experiências que é sempre muito bacana.

Você se identifica com a Casas Bahia?
Sim. A Casas Bahia é uma empresa muito familiar e acabo sempre ficando meio família nos trabalhos. É uma empresa popular, que todos podem acessar. Às vezes eu não sei eu fui incorporado à Casas Bahia ou a incorporei. É claro que no começo eu não agia como hoje, fui entendendo o que é a Casas Bahia com o tempo, conheci os donos, os vendedores, os clientes. Sou palpiteiro, para desespero dos diretores. Acho que o grande sucesso das campanhas está no fato de todo mundo se apropriar de todo mundo. Existe uma cooperação muito grande. No ano passado, a gente fez filmes em que invadíamos a casa de clientes das lojas. Era uma câmera, um microfone e eu. Usávamos a luz do lugar mesmo. Fiquei impressionado com a forma carinhosa com que as pessoas falam da Casas Bahia. Tinha gente que chamava a loja de Mãe Bahia. Você não vê ninguém falando mal. O que a gente tenta fazer é manter essa imagem.