São Paulo, terça-feira, 4 de janeiro de 1994 |
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54 presos fogem pelo portão principal em SP
LUCIANA CAMARGO; LUIS FERNANDO BOVO; EDSON FRANCO
A Polícia Civil, Rotac (Rondas Tobias de Aguiar de Campinas) e tropa de choque da Polícia Militar deslocaram 100 homens, 40 carros e um helicóptero para a operação de recaptura. O número oficial de fugitivos foi dado pelo diretor do presídio, Fernando Tomazele, após recontagem. Segundo a polícia, a fuga ocorreu durante o banho de sol dos presos. Eles estavam armados com revólveres. Ninguém soube informar como os detentos arrombaram o portão que dá acesso à rua. O 2.º Distrito Policial instaurou inquérito para apurar se a fuga foi facilitada por agentes penitenciários. A direção do presídio abriu sindicância. Tomazele disse que 35 fugitivos foram recapturados nas imediações do bairro. Sete foram baleados dentro de um carro roubado e levados ao Hospital Municipal Mário Gatti. Um dos feridos foi Alcides Sérgio Dellassari, que havia sido preso no dia 5 de dezembro, acusado de participar do assalto ao carro-forte da empresa Protege que acabou com a morte dos vigias Jurandir Pereira e Edinael Camargo Pereira. Delassari recebeu um tiro na perna e está fora de perigo. Segundo a direção do Mário Gatti, os outros detentos feridos durante a fuga também não correm risco de vida. O caso mais grave foi o de Luiz Henrique Gonçalves de Oliveira, que levou um tiro na espinha. O cabo da PM Benedito Aparecido Peteroce foi baleado na cabeça no momento da fuga. Ele foi transferido para o Hospital da Polícia Militar em São Paulo. Na tarde de ontem, o comando da PM não sabia informar o estado de saúde de Peteroce. A polícia informou que o detento João Rocha foi o autor do tiro contra o PM. Rocha foi ferido nas pernas. * Colaboraram LUIS FERNANDO BOVO e EDSON FRANCO, da Folha Sudeste. Texto Anterior: Sobrevida para o trólebus Próximo Texto: Inquérito apura morte em carro da Rota Índice |
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