São Paulo, terça-feira, 4 de janeiro de 1994
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Correntistas criticam imposto

DA REPORTAGEM LOCAL

Nas agências bancárias percorridas ontem pela Folha os correntistas nâo tinham muitas dúvidas sobre o novo imposto, mas críticas a mais este tributo não faltaram. Marina Vieira, funcionária dos Correios e cliente do Banco do Brasil, considera "um absurdo os assalariados pagarem tanto imposto".
Para o bancário aposentado Salim Bittar, há 25 anos correntista do Bradesco da rua São Bento, "o governo devia falar menos e agir mais". Apesar da reclamação, Bittar acha que as pessoas não terão dificuldade em entender como funciona o IPMF.
Na agência do Banco Real da rua Boavista, o gerente-substituto Antonio Gregori disse que até as 15h não havia atendido nenhum correntista com dúvida ou reclamação sobre o imposto.
O panorama era o mesmo na agência central do Itaú, no Bradesco da rua São Bento e no Banco do Brasil da rua Boa Vista. O cheque para transferência bancária (TB) e o DOC (Documento de Ordem de Crédito), que servem para enviar dinheiro para contas com o mesmo CPF, sem o pagamento do novo imposto, quase não foram usados nessas agências.
José Alberto Volpe, gerente-geral do BB da Boa Vista, acha que algumas dúvidas devem surgir quando os primeiros débitos começarem a cair nas contas correntes.

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