São Paulo, terça-feira, 4 de janeiro de 1994
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Maturana já foi dentista

SÍLVIO LANCELLOTTI
DA EQUIPE DE ARTICULISTAS

Francisco Maturana trabalhava como dentista do Nacional de Medellin, em 1986, quando ele e o então mister do clube, o ex-craque uruguaio Luís Cubilla, se tornaram amigos. Além de cuidar das bocas do elenco do clube mais poderoso da Colômbia, Maturana também interferia na escalação e no estilo –retrancado– de atuar do time de Cubilla.
Quando este saiu, em 89, Maturana virou treinador. Fez sucesso no Nacional e logo ganhou o comando da seleção. Na Copa da Itália, recebeu convite para dirigir o Valladolid da Espanha. Um seu auxiliar, Luís Augusto García, assumiu a seleção. Não deu certo. García foi até acusado de ligações com o cartel da droga.
Maturana voltou ao país nas vésperas da Copa América de 93. Trouxe na bagagem o esquema do Milan de Arrigo Sacchi, uma espécie de 3-5-2 com marcação por zona na defesa e pressão no meio-campo do inimigo. Além disso, passou a montar o seu time de acordo com o adversário. Hoje, no seu elenco, diz, só dois são irremovíveis, o líbero Perea e o capitão Valderrama.(SL)

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