São Paulo, sábado, 8 de janeiro de 1994
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Brasil pode ter outros festivais internacionais

ALEX ANTUNES
ESPECIAL PARA A FOLHA

Quer mais? Então tá: o Brasil ainda pode assistir a pelo menos mais dois festivais internacionais este ano. O primeiro seria para já, já - uma negociação entre a MTV e a Brahma pode trazer ao Brasil, ainda no verão, um legítimo "quem é quem" da turma alternativa americana. Entre os nomes imaginados estão Sonic Youth, Screaming Trees, Soul Asylum, Belly e o Blind Melon. O nome é uma gracinha: "Quasepalooza", e o formato vai pela praia do M.2000: três shows gratuitos em Maresias (litoral norte de São Paulo), Barra da Tijuca e Búzios (Rio).
O outro é uma iniciativa da prefeitura de Belo Horizonte, chamada BRIF (Belo Horizonte Independente Festival), entre as atividades prévias da comemoração do centenário da cidade, que acontece em 1996. A idéia é reunir algumas dezenas de bandas nacionais, mais fanzineiros e selos independentes, a vários figurões estrangeiros que estão trabalhando fora das grandes gravadoras.
Alguns convidados: os hardcore americanos Fugazi e Jello Biafra, o tecno canadense Front Line Assembly, os experimentais Peter Hammil (inglês), Daevid Allen (australiano), Cassiber (alemão) e Telectu (português), e outras surpresas. O objetivo é uma grande troca de experiência entre os "indies" de diversas épocas e gêneros, com shows, workshops, feiras de discos, publicações e o escambau. O BRIF deve rolar no final de julho.
O Hollywood Rock pode até ter caducado, voltando à megapretenssão dos velhos "Rock in Rios". Mas as boas lições dos anos recentes (L7, Nirvana, Chili Peppers, Living Colour, Alice in Chains) parecem ter ficado - na mão da concorrência.
(AxA)

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