São Paulo, sábado, 8 de janeiro de 1994
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Balé forma 3ª geração

ANA FRANCISCA PONZIO
ESPECIAL PARA A FOLHA

Balé forma 3.ª geração
A cada dois anos o Ballet de Stuttgart excursiona pela América do Sul, mas nem sempre chega ao Brasil. A última vez foi em 1988. "Os empresários brasileiros alegam problemas financeiros ou falta de datas nos teatros", explica Haydée.
No momento, o Stuttgart exibe a terceira geração de bailarinos desde a gestão de John Cranko –iniciada em 1961 e encerrada com sua morte súbita em 1976. Márcia Haydée deu continuidade ao trabalho do coreógrafo.
A parte o repertório formado ao longo dos últimos 32 anos, o Stuttgart hoje é herdeiro da obra que Maurice Béjart criou para o Balé do Século 20, cujas atividades terminaram em 1991.
A atual primeira bailarina do Stuttgart é a brasileira Beatriz de Almeida. No elenco de 60 integrantes há mais três brasileiros: Ana Carolina Quaresma, Roberta Fernandes e Roberto de Oliveira. "Se juntássemos todos os bailarinos brasileiros que trabalham atualmente na Europa, formaríamos mais uma companhia de alto nível", comenta Márcia.
Em sua nova fase, o Ballet de Stuttgart vai trabalhar em intercâmbio com os bailarinos do Balé Nacional do Chile, onde também há um brasileiro.
Sem perspectivas de trabalhar no Brasil, Márcia afirma: "Conservo a nacionalidade brasileira, mas hoje eu não pertenço a país algum. Os artistas pertencem ao mundo." (AFP)

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