São Paulo, sábado, 8 de janeiro de 1994
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Venezuela pode investigar a morte de presos

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

A Comissão Nacional de Direitos Humanos da Venzuela acusou ontem a Guarda Nacional (polícia militar) de ter executado nove presos durante tentativa de fuga do presídio de Tocorón (70 km a oeste de Caracas), na terça-feira. Segundo o presidente da comissão, Ignácio Perez, detentos foram baleados à queima-roupa e pelo menos um foi morto atrás das grades.
Perez disse que vai pedir à Justiça o indiciamento das tropas e do comandante da operação em Tocorón por assassinatos múltiplos. Afirmou também que pedirá o indiciamento do general Alfredo Espinoza, chefe do 2º. Batalhão da Guarda Nacional, por ocultar provas. Salvador Cubillan, juiz do inquérito sobre as 122 mortes na rebelião do presídio de Maracaibo (noroeste), deve pedir a prisão de 16 agentes penitenciários que seriam responsáveis pelas mortes.
Cerca de 50 presos fugiram do presídio de Tocorón. Houve tiroteio com a Guarda e 12 detentos morreram. No mesmo dia, em Maracaibo, 122 presos morreram em rebelião seguida de incêndio.

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