São Paulo, domingo, 9 de janeiro de 1994
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Soluções 'caseiras' também são adotadas

DA REPORTAGEM LOCAL

Boa parte das micro e pequenas empresas prefere adotar medidas "caseiras" para beneficiar os funcionários, mesmo que isso as impeça de receber as chamadas "vantagens" fiscais. Roberto Banos, 40, dono da indústria de estruturas metálicas Banos & Banos, por exemplo, dá vale-refeição, cesta básica, café da manhã e calçados aos seus 22 funcionários, mas não se inscreveu no PAT para evitar mais gastos: "Teria que contratar um contador para cuidar só disso e não valeria a pena". Segundo ele, houve melhoria na produtividade desde que os benefícios foram implantados.
A metalúrgica Onda também dá café da manhã, café da tarde, almoço e paga o transporte dos seus 25 empregados, mas não se beneficia das "vantagens". Olinto Prieto da Rosa, 46, dono, considera o processo "burocrático".
Existem ainda empresas que contratam cozinheiras e servem o almoço de forma caseira e outras que alugam kombis para fazer o transporte de funcionários.
Mariza de Abreu Machado, consultora da IOB, afirma que os benefícios que não seguirem a regulamentação do PAT ou do vale-transporte passam a ser incorporados no salário para efeitos legais. Juarez Correia Barros, da Delegacia Regional do Trabalho de São Paulo, diz que a inscrição no PAT é simples e pode ser feita no primeiro trimestre do ano, nas agências do Correio.

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