São Paulo, segunda-feira, 10 de janeiro de 1994 |
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Exército vai investigar a morte de soldado
FRANCISCO SANTOS
Sílvio Lacerda estava servindo o Exército no 1.º GAC/AP (Grupo de Artilharia de Combate Autopropulsionado), do Regimento Floriano, na Vila Militar (Deodoro, zona norte). César Albuquerque havia sido dispensado por excesso de contingente. Ontem pela manhã, tropas da PE vigiavam os dois corpos, enquanto era esperada a perícia. O delegado Mário Jorge Gomes, diretor do Departamento Geral de Polícia da Capital do Rio, disse que a polícia vai capturar Parazão e os demais traficantes envolvidos na guerra por pontos de tráfico de Acari. "Nosso caminho será a investigação, sem invasões truculentas", disse. Ontem o grupo de Jorge Luiz convidou os jornalistas para entrar na favela e verificar os locais onde houve a troca de tiros. Um homem tranquilo, de fala educada e mansa, com uma pistola 45 e uma granada na cintura, ciceroneou o grupo, alertando não querer identificações por nomes, nem fotos de homens e armas. A tranquilidade do líder acalmava os demais, muito jovens e armados –alguns aparentemente menores de idade. A idéia do grupo era mostrar que a violência vinha de Parazão. "Estamos aqui para proteger os moradores", disse um deles. Mais de uma hora antes de a polícia entrar na favela o líder do grupo já sabia que isso ocorreria e afirmava que nada aconteceria de grave. (FS) Texto Anterior: Grupo surge nos anos 70 Próximo Texto: Carnaval de São Paulo elege novo Rei Momo; Rebelião em presídio de Mongaguá fere nove; Jacaré é atropelado na Piaçaguera-Guarujá; Chuva em MG mata 12 e causa descarrilamento; Hospital é acusado de omissão de socorro Índice |
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