São Paulo, segunda-feira, 10 de janeiro de 1994
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Empresas registram resultados positivos

DA REPORTAGEM LOCAL

Incepa, Eliane e Portobello, maiores empresas do setor, sentem os efeitos da racionalização e modernização das fábricas e do esforço para ampliar vendas no mercado externo em seus balanços.
A Incepa que, em 1990, fechou com prejuízo de US$ 8 milhões, comemora o lucro de cerca de US$ 10 milhões em 1993. Augusto Avila, diretor presidente, diz que o fechamento de uma fábrica com 40 anos, o corte do número de empregados de 5.000 para 2.500 e a mudança no mix de produtos deram resultados.
A busca de novos clientes no exterior também ajudou. Só neste ano, a Incepa conseguiu colocar seus produtos na Alemanha, Holanda, Bélgica e França e intensificar vendas no Estado da Califórnia e Flórida, nos EUA. Em 93, a Incepa deve exportar US$ 35 milhões. No ano passado, foram US$ 30 milhões.
"Se não dermos lucro este ano, a empresa fecha no mínimo equilibrada", afirma Sílvio Gomes, assesssor de planejamento da Eliane. Ele conta que o plano recessivo do governo Collor fez o setor trabalhar com 80% de ociosidade em 91. Hoje é de 20%.
Como a Incepa, a Eliane cortou custos –o grupo, que também opera nos setores de transporte e agropecuário, reduziu o número de empregados de 9.000 para 5.000 em três anos– e foi atrás de clientes nos Estados Unidos, Africa do Sul, Austrália e países da América Central e Asia. As exportações da Eliane devem chegar a US$ 2,5 milhões em 93 e a US$ 3 milhões em 94.
"A estratégia é exportar 25% da produção –de 2,4 milhões de metros quadrados por mês–, independentemente do que aconteça no mercado interno", afirma Gomes. Assim também pensa a Portobello, que tem filial nos Estados Unidos para distribuição de sua linha de produtos. Nos cálculos da empresa, as exportações de pisos e azulejos devem somar US$ 24 milhões. Em 92, foram US$ 18 milhões.

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