São Paulo, segunda-feira, 10 de janeiro de 1994
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Mariana Queiroz

Brasília, DF
Tô escrevendo porque eu não posso deixar de elogiar o Folhateen do dia 27 de dezembro. Está maravilhoso! Só que naquele "placar de 93" apareceram duas idiotices das brabas. A primeira foi o Raí ter sido eleito como "o muso" (blearght!) e, depois, foi o time do São Paulo ter aparecido no placar duas vezes. Eu sou flamenguista e sinceramente acho que o fato de aquele timinho ter sido bicampeão foi mera sorte.
Ok, Mariana, quanto ao Raí, gosto não se discute. Mas não dá para negar que o São Paulo está jogando um bolão.

Adreson Vita Sá
Ilha Solteira, SP
Quando vi pela primeira vez a propaganda do Folhateen, senti repulsa. Mas que coisa ridícula, hein?! Verdadeira babaquice, típica de alguns publicitários, essa de colocar um jovem e uma frase idiota. Quem deve ser rotulado é o refrigerante, ou qualquer produto que se ponha no mercado, e não os jovens. Não sou teen, não sou cara-pintada, não sou mauricinho, eu sou jovem. Pertenço a um segmento, pequeno entre os adolescentes, esclarecido e que detesta ser rotulado. Aquele anglicismo que a mídia, isto é, vocês, tentam impor é, no mínimo, forçado. Ou é para economizar espaço? Gostaria de ver mais criatividade circulando, e não estrangeirismos (inevitável em alguns casos, mas não neste). Não estou sozinho nesta; vários amigos meus concordam com a minha opinião.
Olha Adreson, a nossa intenção não é rotular ninguém, mas retratar tudo o que acontece entre os jovens. Em todo caso, fica registrado o seu protesto.

Rosemeire Montezelli, 19
Iracemápolis, SP
Putz, nem dá para acreditar! Só vocês do Folhateen mesmo para dar uma boa nova. "Garotos Podres" de volta com um disco, depois de tanto tempo sem informação. Até eu que sou uma iniciante de 1990 adorei a notícia. Valeu! Mas é claro que só isso não basta, tem que aproveitar o embalo e fazer um Folhateen especial sobre o punk, o que mudou no movimento, o que as bandas brasileiras pensam sobre a atualidade, etc. Nossa, tem tanto assunto que só um artigo de 17 cm não dá!
A gente vai continuar falando do punk sempre que alguma novidade interessante rolar, Rose.

Alexandre Paiuta, 24
Americana, SP
Na edição do Folhateen de 13 de dezembro, Marcelo Paiva propôs a extinção do concurso vestibular, o que me faz refletir que felizmente ainda há alguns Policarpos Quaresmas vagando pelas estradas. É bom quando tomamos conhecimento de que existem humanos felizes e saudáveis defendendo uma verdadeira educação, mais prazerosa, mais gentil e delicada. Será que alguém educado nesses termos de felicidade seria capaz de aguentar um minuto dentro de uma sala de cursinho? Não, é claro que não, pois saberia facilmente diferenciar um professor, o qual tem por ambição a singela esperança de ver seus educandos caminharem livremente e sem medo, do charlatão, que possui a única e portentosa ambição de colocar um infeliz e perdido adolescente dentro de instituições de ensino superior, as quais, também, não possuem claros os seus objetivos. É o verbo decorar e a sorte que fazem com que mais um(a) aluno(a) ingresse num curso superior no Brasil (vide algumas das dissertações nota 10 da Fuvest-93, publicadas neste jornal). Ah, Policarpo! Teu fim foi tua morte. E o meu fim? Será uma piada?
Alexandre, na coluna de hoje o Marcelo Paiva volta à carga contra o vestibular.

Escreva para o Folhateen: al. Barão de Limeira, 425, 4.º andar, São Paulo, SP, CEP: 01202-001. Não esqueça de colocar o nome completo, idade, endereço e telefone.

Texto Anterior: É hora de terminar o complô do vestibular
Próximo Texto: Camisinha basta para se proteger
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.