São Paulo, quinta-feira, 13 de janeiro de 1994 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Polícia frustra saque no estádio
MARCELO DAMATO
Com o joelho sangrando, José Carlos, 35, disse que o arrastão só não se consumou totalmente porque os torcedores perceberam a aproximação de três PMs. Depois, com a ajuda de outro policial que estava junto ao gramado, eles conseguiram localizar o líder do arrastão. Preocupados com o episódio, os torcedores que estavam no local não viram o primeiro gol do São Paulo, aos 24min do segundo tempo. "Eles ficam fazem palhaçada e nós perdemos o gol", disse o vendedor João Antônio Floriano, que estava matando trabalho "Minha hora de almoço vai até as 14h. Uma hora a mais não tem importância." Arnaldo Muraca, 74, trabalha como vendedor no Pacaembu desde sua inauguração, em 1940, mas se diz assustado. "No jogo do Corinthians, nem pus meus funcionários no estádio. Vim só eu. Coloquei uma banca de pipoca para me distrair." E para tomar conta do estoque também. Seu material fica numa saleta embaixo da arquibancada, separada dos torcedores por um portão de ferro e uma porta de ferro e vidro. Segundo esse palmeirense, "o pessoal do São Paulo é mais quieto."(MD) Texto Anterior: Arrastão de torcida assusta lojas Próximo Texto: Gaviões cria área de segurança Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |