São Paulo, domingo, 23 de janeiro de 1994 |
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Novos canais de venda devem criar vagas
DENISE CHRISPIM MARIN
Algumas dessas alternativas –como o telemarketing– já estão funcionando a todo vapor no país. Outras estão sendo implantadas de forma experimental, como as lojas eletrônicas e a venda de produtos através de catálogos e da televisão. Nos EUA, é possível comprar produtos usando o computador (via modem) e a inovação não deve demorar a chegar por aqui. A área comercial das indústrias também deverá se colocar em contato direto com os consumidores, através dos "outlet centers" (lojas próprias onde os clientes encontram os produtos da fábrica a preços mais baixos). Fórmulas já conhecidas, como o consórcio e a venda de porta em porta, também deverão ser incrementadas. Todas essas alternativas não devem precipitar a derrocada do modelo tradicional. Nem mesmo os shopping centers, que tendem a concentrar cada vez mais vendedores e consumidores, terão força para acabar com as lojas nas ruas. "Vai continuar existindo espaço para todo tipo de comércio", diz Marcel Solimeo, 57, diretor do Instituto de Economia Gastão Vidigal. "Os próprios shopping centers e grandes lojas colaboram para a dinamização da atividade em suas redondezas", acrescenta Claudio Felisoni de Angelo, 39, coordenador do Programa de Administração de Varejo da Faculdade de Economia e Administração da USP. (DCM) Texto Anterior: Comércio vive desafio da qualidade Próximo Texto: Treinamento ataca 'vícios' Índice |
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