São Paulo, domingo, 23 de janeiro de 1994
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Equipes desrespeitam segurança

MORAES EGGERS
DA REPORTAGEM LOCAL

A maioria das equipes que participou da 23ª Mil Milhas Brasileiras não respeitou o regulamento da competição sobre segurança nos boxes. Os responsáveis pelo reabastecimento dos carros não estavam com o equipamento de segurança exigido no artigo 39. "O responsável pela operação de reabastecimento deverá obrigatoriamente utilizar vestimenta completa, macacão, luvas, botas e balaclava (proteção para a cabeça e rosto), de preferência 'anti-fogo' revestidos de amianto".
Com a exceção das grandes equipes, nenhuma respeitou a exigência. Os "responsáveis" estavam sem capacete, luvas ou botas. Alguns usavam o macacão, mas os outros acessórios eram substituídos por tênis e bonés.
O coordenador-geral da prova, José Roberto Beilstrein, disse que, se fossem observadas todas as exigências, 40% dos carros nacionais teriam que ser excluídos da corrida. "Por isso não é possível um maior rigor", afirmou.
O presidente da CBA, Reginaldo Bufaiçal, disse que pretende multar o Centauro Motor Clube, presidido por Beilstrein, que organiza o evento, por estes e outros problemas, como o excesso de pessoas na área dos boxes.
O incêndio que queimou sete pessoas no boxe 15 foi uma consequência "menor" diante das probabilidades de catástrofe que se avizinharam durante a corrida em Interlagos. (Moraes Eggers)

Texto Anterior: Bagunça e falta de glamour marcam as Mil Milhas de 94
Próximo Texto: Senna teme politicagem durante a temporada
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.