São Paulo, segunda-feira, 31 de janeiro de 1994 |
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Caio, revelação do futebol, ganha fã-clube de meninas
JOSÉ HENRIQUE MARIANTE
Caio pode ser considerado um dos "riquinhos do São Paulo": mora no Morumbi, é sócio do clube, o pai é médico e a mãe é professora. Estudou até o colegial no Pueri Domus (foi para uma escola particular noturna para poder se dedicar aos treinos) e, só não prestou vestibular para administração por causa da Copa SP. E essa é a crise existencial de Caio no momento. Seguir a vida segura de bom moço ou fazer o que gosta. E agora, Caio? As cinco fundadoras da TOC respondem: "Você é muito bom. Tem que jogar bola." E quem são as cinco? Luciana Romanini Monteiro, 14, Paula Reggiani Daunt, 15, as gêmeas Juliane e Liandra Turassa Chaves, 14, e Eloísa Devito, 14. Em comum, uma paixão incomensurável pelo São Paulo. Frequentam o Centro de Treinamento do clube na Barra Funda, o Morumbi, vão aos jogos e conhecem pessoalmente os jogadores. E por que o Caio? "Nós fundamos a torcida porque ele simboliza o ideal do jogador são-paulino. É craque, educado e gostosão", resume Paula. Luciana, por sua vez, faz questão de diferenciar seu grupo das demais tietes de jogadores. "Elas vem aqui atrás de homem, não entendem de futebol. Ficam passando a mão no jogador. Nós somos torcedoras mesmo", diz, exibindo uma foto de quando tinha um ano, vestida com a camisa tricolor. A TOC ainda não tem nem telefone. Quem quiser se filiar, o caminho é procurar uma das cinco na porta do vestiário do São Paulo, depois de jogo, ou no CT, em dias de treino. Texto Anterior: Cada um pode usar a bandeira como quiser? Próximo Texto: Carla, 12, é a esperança do tênis nacional Índice |
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