São Paulo, sexta-feira, 7 de outubro de 1994 |
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Gustavo foi monitor de tiro no Exército
ISNAR TELES
O monitor Blanco disse que o estudante era considerado bom atirador. Pissardo disparou seis tiros na chacina dos pais, irmã e avós. Não errou nenhum. No depoimento à polícia, ele disse que usou isopor para abafar o som dos tiros. O delegado Luiz Valias Borges, encarregado do inquérito, disse que isopor não abafa som de tiros. Segundo o delegado, o material é usado para prejudicar o trabalho da perícia na hora de detectar a que distância da vítima o tiro foi dado. No depoimento, Pissardo disse que matou os pais, a irmã e os avós com um revólver calibre 32, que era do pai. Todos os disparos foram nas cabeças das vítimas. O irmão de Gustavo Pissardo, Adriano, disse ontem que vai continuar dando apoio para o irmão. Segundo ele, Gustavo é seu último parente vivo e terá seu carinho. ``Vou mudar do Rio de Janeiro para São José dos Campos para ficar perto de Gustavo", disse. Segundo Adriano, Gustavo não sabe dizer o motivo do crime. Paulo Renato, amigo da família, disse que Gustavo chegou em sua casa, na última segunda, muito perturbado. Texto Anterior: Exame avalia responsabilidade Próximo Texto: Ginecologista acusado de assédio sexual é cassado; Adiado julgamento da extradição de Garcia Meza; Perua escolar mata um e fere nove em SP; Casal é morto no carro na volta das compras Índice |
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