São Paulo, sábado, 15 de outubro de 1994 |
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Lupo não aceita encomendas
NEIVALDO JOSÉ GERALDO
``Nossa fábrica está rodando 24 horas por dia, com 100% de capacidade, mas não dá para atender mais nenhum pedido. Agora, só trabalhamos para atender pedidos já fechados", diz Valdírio Cabral, diretor comercial da Lupo, que tem unidade industrial em Araraquara, interior de São Paulo. A empresa contratou 73 trabalhadores temporários para reforçar seu quadro de 1.270 funcionários, além de adiar as férias coletivas do dia 10 de dezembro para o dia 24. Desde o Plano Cruzado (1986), a empresa não tinha tantos pedidos. Segundo ele, a empresa chegou ao seu limite de produção: 2,5 milhões de dúzias. Em 93, a Lupo produziu 2,1 milhões de dúzias. Cabral diz que pode ``faltar mercadoria", pois foram fixadas cotas para revendedores, mas descarta desabastecimento ou explosão de preços. A Luppo deve faturar US$ 39 milhões este ano contra os US$ 33 milhões de 93. A explosão de vendas para o varejo fez a empresa remanejar verbas de investimentos. A Lupo havia planejado investir US$ 2 milhões este ano, US$ 1 milhão em cada semestre, mas no segundo semestre já foram consumidos US$ 2,5 milhões em investimentos. ``Importamos novos equipamentos para ampliar a produção", disse. Segundo Cabral, a defasagem cambial facilita as importações dos equipamentos. ``Esta é uma boa época para modernizarmos nosso parque industrial". Texto Anterior: Lojistas temem falta de produtos no Natal Próximo Texto: Dólar desaba mesmo com leilões do BC Índice |
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