São Paulo, domingo, 16 de outubro de 1994
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Jogador era ídolo do futebol americano

EUNICE NUNES
ESPECIAL PARA A FOLHA

O.J. Simpson, 47, foi um dos maiores ídolos do futebol americano. Antes de ser preso, era comentarista esportivo e ator. Rico e negro, é acusado de ter matado em 12 de junho a ex-mulher Nicole Brown, 35, e o amigo dela Ronald Goldman, 25, ambos brancos.
Ele alega inocência. Mas pode ser condenado à prisão perpétua, se o júri o considerar culpado. Seu julgamento deve começar em novembro e pode durar seis meses.
Simpson foi preso em 16 de junho, depois de uma espetacular tentativa de fuga. Durante quase três horas, o ex-jogador foi alvo de uma perseguição policial televisionada ao vivo e acompanhada por 95 milhões de espectadores.
Ele acabou por entregar-se em frente à sua casa. Enquanto tentava fugir, Simpson manteve a polícia à distância apontando um revólver contra sua cabeça.
Algumas horas antes, diante das câmaras, um amigo seu lera uma carta em que Simpson se despedia dos amigos e deixava clara a intenção de suicidar-se. Na carta, ele negava ter matado a ex-mulher e o amigo dela.

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