São Paulo, domingo, 16 de outubro de 1994
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O artista plástico que faz e desfaz

CLAUDIA GONÇALVES

Uma marcha constante entre as várias linguagens artísticas. Assim pode ser definida a carreira do artista gaúcho José Spaniol, 34, que expõe até 23 de outubro na Galeria São Paulo. Desde 1978, quando iniciou o curso de artes plásticas na Faap, Spaniol transitou pelo desenho, pela pintura e pelas várias técnicas de gravura. Após três anos como bolsista na Alemanha, o lado escultor emergiu em sua obra. Não satisfeito, já planeja a próxima via de criação. ``Há algo na dança que faz ponte com a escultura", diz ele, ainda sem saber como concretizar a união.
A inclinação para a mudança também fica registrada nas matérias-primas com que o artista tem trabalhado. Já passaram por suas mãos ferro, alumínio, argamassa e tintas. Na fase atual, mais leve e alva, predominam o papel, a água, o mármore, o barro e a parafina. ``A possibilidade de fazer e desfazer me atrai muito nesses materiais", conta. A socialização da arte também fascina Spaniol: parte de sua exposição pode ser vista e lida em 500 pontos de São Paulo, na forma de cartazes.

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