São Paulo, quinta-feira, 27 de outubro de 1994 |
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Indicação de Durante gera racha no Sebrae
SILVANA QUAGLIO
A crise da sucessão foi deflagrada porque o presidente da CACB (Confederação das Associações Comerciais do Brasil), Guilherme Afif Domingos, teria costurado um acordo com o governo, prometendo trabalhar o nome de Mauro Durante para ser o diretor-presidente da instituição. Em troca, Afif contaria com os cinco votos do governo para garantir sua eleição para a presidência do conselho deliberativo. Ele conseguiria uma maioria apertada computando ainda seu próprio voto e mais um, possivelmente da Associação Brasileira de Instituições Financeiras de Desenvolvimento. Os representantes do setor industrial no Sebrae discordam da indicação de um nome do governo para o cargo de diretor-presidente. Eles querem a manutenção de João Augusto Brito no cargo. O diretor-presidente é nomeado pelo conselho deliberativo, cuja presidência para os próximos dois anos será definida hoje. Apesar de o conselho traçar as políticas da instituição, é grande o poder do diretor-presidente, que deve executá-las. O presidente do conselho é eleito pelos 13 membros que o compõem, sendo que oito representam instituições do setor privado e cinco representam órgãos do governo ligados às áreas de indústria, ciência e tecnologia e financeira. Brito é oficial reformado da Marinha, com formação em engenharia e economia. Entre outros cargos públicos, ele foi secretário da Indústria e Comércio do Estado do Rio de Janeiro na gestão Moreira Franco. Texto Anterior: Processo por sonegação sobe para o Supremo Próximo Texto: Advogado acusa indicado para vaga no TST Índice |
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