São Paulo, quarta-feira, 2 de novembro de 1994
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Equipe estuda revisão do arrocho ao crédito

LILIANA LAVORATTI; VIVALDO DE SOUSA
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O governo estuda medidas para flexibilizar os consórcios de automóveis e relaxar o aperto ao crédito. As exceções não devem colocar o controle do consumo em risco.
Deve aumentar o prazo para os novos grupos de consórcio de automóveis, inclusive de "populares", hoje limitado a 12 meses. O novo prazo não foi fixado.
Este assunto foi tratado em reunião da equipe econômica ontem. A equipe avaliou que há margem para um certo relaxamento. Por enquanto os acertos serão localizados, mas já se estuda o afrouxamento do arrocho ao crédito.
As mudanças em estudo visam dar mais liberdade ao setor de consórcios mas, ao mesmo tempo, manter alguma restrição na demanda por carros populares. Para os "populares" permaneceria a proibição de lances.
Os lances serão permitidos para modelos intermediários e de luxo. Deverá ser exigido um lance maior –de 30% a 40% do valor total.
A equipe econômica passou a estudar a mudança depois de avaliar que a redução do prazo para 12 meses surtirá efeito contrário ao desejado e aumentanr a procura.
Isso porque o número de carros sorteados poderá ser maior. Um grupo de 50 meses, por exemplo, agora equivale a quatro de 12 meses (48 participantes). Antes, eram contempladas duas quotas por mês –por sorteio e por lance.
Segunda-feira, o assessor especial do Ministério da Fazenda, José Milton Dallari, se reúne com supermercadistas em São Paulo.
Tentará convencer os supermercadistas a aumentarem as importações da Comunidade Econômica Européia e do Mercosul. Para o governo, é possível importar carne e feijão 25% mais baratos.

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sobre consórcios na pág. 2-1

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