São Paulo, quarta-feira, 2 de novembro de 1994 |
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Menem proporá a FHC aproximação com Chile
SÔNIA MOSSRI
Menem considera que o Brasil e o Chile são os aliados mais fortes da Argentina. Na sua opinião, os três países seriam os líderes naturais na América Latina, especialmente após a formação do bloco econômico entre México, Estados Unidos e Canadá. A seis meses das eleições presidenciais em que disputará um novo mandato, a visita de FHC à Argentina, além de mais dois outros países do Mercosul (Mercado Comum do Sul) –Paraguai e Uruguai– tem um significado especial para Menem. O governo argentino avalia que o Mercosul (união aduaneira entre Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai) mobliza a economia de um PIB (Produto Interno Bruto) de US$ 1 trilhão, segundo disse à Folha o secretário de Programação Econômica, Juan José Llach. Um dos principais problemas de Memem são as reclamações de empresários sobre dificuldades para exportar depois do congelamento de câmbio (os produtos argentinos ficaram mais caros no mercado Internacional). A perspectiva de estabilização da economia brasileira, com aumento das importações de produtos argentinos, é motivo de comemoração na Casa Rosada. Cenário familiar FHC encontrará em Buenos Aires um cenário familiar: déficit de US$ 1 bilhão na Previdência Social e conflitos entre Executivo e Judiciário por causa de medidas na área econômica. O ministro da Economia, Domingo Cavallo, foi interpelado ontem pelo Congresso para explicar o desequilíbrio nas contas públicas –o primeiro que ocorre desde a adoção do plano de estabilidade, em abril de 91. Texto Anterior: Tucano apóia Luís Eduardo para presidir Câmara Próximo Texto: Argentina recebe eleito como "benfeitor" Índice |
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