São Paulo, quarta-feira, 2 de novembro de 1994 |
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Saiba o que é o sistema
MARIJÔ ZILVETI
Essa é a definição do físico norte-americano Charles Ostman para a tecnologia, que deve juntar-se à multimídia para aproximar mais o homem da informática. Para o arquiteto Bill Wiseman, realidade virtual é uma forma de conservar o passado, usando ferramentas com as quais o homem pode reconstituir um mundo em três dimensões e participar dele de forma interativa. O diretor de design industrial da fábrica de carros franceses Renault, Bruno Sandin, acredita que a realidade virtual dispensa a interação do homem. Prova disso é o uso dessa tecnologia pela Renault. Com programas de 3D, como o "Explorer" e o "Alias", a empresa conseguiu reduzir o tempo de projeção de um automóvel de seis meses para um mês. "Realidade virtual é a realidade brutal para a indústria e o que a Renault faz é aplicação prática há mais de dez anos", opina o executivo. A doutora em educação e mestre em desenho gráfico Rejane Spitz diz que realidade virtual não é apenas mostrar as "maravilhas que pode oferecer ao homem em um microcomputador a salas fechadas". Para ela, "em países como o Brasil, que convive com tecnologia de ponta ao lado de 30 milhões de brasileiros passando fome, a realidade virtual precisa adotar outros conceitos". Texto Anterior: Realidade virtual reconstrói forte egípcio Próximo Texto: Brasileiro critica interatividade em Mac Índice |
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