São Paulo, sábado, 5 de novembro de 1994 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Técnica para controlar tumor é debatida em SP
LUÍS EDUARDO LEAL
A técnica estereotáxica se caracteriza pela aplicação de doses intensas de radiação em lesões cerebrais. Além da intensidade da aplicação, o método tem alto grau de precisão –as células sadias do cérebro recebem apenas doses residuais de radiação, de menor intensidade. "Desde o ano passado, 42 pacientes já foram submetidos com grande sucesso ao tratamento no Albert Einstein", diz Vinio Oliveira, radiologista do hospital e responsável pela organização do simpósio de neuro-oncologia. Participam do encontro no Albert Einstein especialistas das universidades de Pittsburgh (EUA), Califórnia (EUA), McGrill (Canadá) e Colônia (Alemanha). Oliveira cita o caráter "menos invasivo" da radioterapia estereotáxica e sua alta precisão como grandes vantagens do método, normalmente associado à prescrição de remédios. "Trabalhamos com margem de erro de cerca de 1 milímetro", diz Oliveira, em referência ao raio máximo de bombardeio de radiação intensa em células não-cancerosas. Outra vantagem do método é a possibilidade de tratamento radioterápico em regiões do cérebro normalmente não atingidas pelos métodos tradicionais. Os equipamentos da radioterapia estereotáxica custam, em média, US$ 1 milhão. No Brasil, sua aplicação ainda está em fase inicial, devido, entre outros fatores, ao alto custo do equipamento. Texto Anterior: Médicos dão palestras sobre drogas em escolas Próximo Texto: Balé da Cidade volta às atividades Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |