São Paulo, quarta-feira, 23 de novembro de 1994 |
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Covas define transição de governo com Fleury
CARLOS MAGNO DE NARDI
Cotado para assumir a Secretaria de Planejamento, Angarita vai coletar informações financeiras e administrativas do governo Fleury para orientar as primeiras ações da administração tucana. Durante a reunião, Covas e Fleury discutiram a situação financeira do Estado, que tem uma dívida estimada hoje em cerca de US$ 31 bilhões. O pagamento do débito consome 20% da arrecadação mensal –cerca de R$ 200 milhões. Além da dívida, ambos analisaram o orçamento do Estado para 1995. A proposta de Fleury, que está tramitando na Assembléia Legislativa, prevê um orçamento de R$ 22 bilhões. Em acordo com o governador eleito, Fleury encaminhou ontem mesmo à assembléia projeto de lei destinando 1% do ICMS para habitação (cerca de R$ 10 milhões). Assuntos considerados polêmicos, como o fechamento do Baneser (proposto por Mário Covas e rechaçado por Fleury) e a venda de ações de empresas estatais não foram discutidos. Segundo o atual governador, cada caso será avaliado durante a transição. A equipe de transição de Covas ficará instalada e um dos prédios da Faculdade de Economia da Universidade de São Paulo. Angarita é amigo do governador eleito desde a década de 70 e foi indicado por ele para a presidência da Vasp no governo Franco Montoro (1983-1987). A intermediação com o governo Fleury será feita pelo ex-secretário adjunto da Fazenda Cláudio Forghieri. Texto Anterior: Eleito terá colégio de líderes Próximo Texto: Escritório é suspeito de "armar" sonegação Índice |
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