São Paulo, sexta-feira, 25 de novembro de 1994 |
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Irmão crê em extermínio
MARCELO GODOY
"Eu sempre disse que, para essa situação mudar, seria preciso que alguém importante fosse morto. Só assim esses matadores profissionais seriam descobertos." Segundo ele, seu irmão costumava fazer política discutindo em bares do bairro Santo Antônio, que seria seu reduto eleitoral. "Ele sempre parava nos botecos e bebia uma cerveja, jogava bilhar e pedia votos." Luis Carlos tem certeza que essa chacina não tem ligação com o tráfico de drogas. "Isso (o tráfico de entorpecente) está por trás da maioria dos roubos e furtos que acontecem na cidade. O viciado que não tem dinheiro para comprar droga termina por cometer esses crimes para conseguir dinheiro." Seu irmão, Cláudio, levou um tiro na nuca. Como vereador, segundo Luis Carlos, sua "postura era de independência em relação ao governo municipal". O corpo de Cláudio Reis foi velado ontem à tarde na Câmara Municipal de Francisco Morato. Ele seria enterrado no cemitério São Benedito no final da tarde. Luis Carlos disse conhecer também os pedreiros Alexandre Fernandes Oliveira e Antônio Bispo do Monte. Ele disse que os dois também não tinham inimigos que quisessem matá-los. (MG) Texto Anterior: Cinco morrem em chacina em SP Próximo Texto: Chacina é a sexta em três meses na região Índice |
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