São Paulo, domingo, 4 de dezembro de 1994 |
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Empresa capta recursos para construir hospital
FIDEO MIYA
Segundo o médico Francisco Balestrin, diretor operacional da APPH, trata-se do primeiro de uma rede de cinco hospitais, planejados pela empresa, a serem financiados com a securitização. O segundo, já com orçamento previsto de US$ 88,4 milhões, será erguido no Rio. Os demais estão programados para Brasília, Recife e Belo Horizonte. Um sexto hospital em Florianópolis ainda está em fase de análise. Balestrin conta que o modelo da securitização existe nos EUA desde a década de 40 e viabilizou o surgimento de grandes redes, com 40 a 60 hospitais cada, naquele país. O diretor da APPH diz que a empresa quer preencher a lacuna deixada pela rede hospitalar pública que estrangula o crescimento de um mercado estimado em cerca de US$ 5 bilhões por ano, no qual entre 85% e 90% da clientela é conveniada a planos de saúde privados. Na implantação da sua rede, a APPH assinou acordos que lhe dão acesso à tecnologia mais avançada do mundo nas áreas de construção, administração e pesquisa hospitalar, segundo Balestrin. Duas das maiores instituições médicas dos EUA, a Baylor University Medical Center e a Mayo Clinic, vão fornecer suas tecnologias desde a fase dos projetos arquitetônicos (o de São Paulo foi entregue ao arquiteto Júlio Neves e o do Rio a Meinhoff Toledo) até a administração e operação comercial dos hospitais. A rede Vita vai implantar, por exemplo, o sistema de atendimento "One Day Hospital" (hospital de um dia), que permitirá diagnósticos com exames de laboratório e cirurgias com internação de apenas um dia. (FM) Texto Anterior: Securitização é nova opção para financiar negócios Próximo Texto: O Brasil e a instabilidade estrutural Índice |
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