São Paulo, domingo, 4 de dezembro de 1994 |
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Atlético se prepara para pressão botafoguense
PAULO PEIXOTO
Culpi acredita que a estratégia do Botafogo será a pressão constante, já que precisa vencer por dois gols de diferença. "Eles devem ir com tudo para o ataque e poderão deixar espaços para jogarmos nos contra-ataques. É aí que poderemos criar", disse. A vantagem conseguida pelo time mineiro –pode perder por um gol de diferença– é interpretada pelo treinador como "considerável", embora reconheça que será uma partida muito mais difícil. Para Culpi, o time mineiro terá de "controlar" o toque de bola do Botafogo e melhorar na estratégia de ataque. Aplicação e determinação são as palavras mais repetidas pela comissão técnica e jogadores. Havendo isso, todos acreditam que o time passará para a fase semifinal. O otimismo é grande. Apesar da vantagem, nenhum jogador considera o time classificado. Reconhecem as dificuldades que terão, mas afirmam que o time está no caminho certo. "Estamos crescendo a cada jogo e correndo por fora", disse o lateral-esquerdo Paulo Roberto. O meia Darci, autor de um dos gols no jogo de ida, disse que o Atlético não pode jogar para empatar ou para perder por um gol. Segundo ele, dessa forma o time ficaria acuado e poderia facilitar as coisas para o Botafogo. Culpi deverá repetir o time da primeira partida. A confirmação, no entanto, sairá somente hoje. Ele depende de uma avaliação médica do atacante Éder Aleixo e do meio-campista Zé Carlos, que deixaram a partida de ida sentido dores musculares. O atacante Renato Gaúcho, que se recusou a ficar no banco de reservas, continua desaparecido do clube. A diretoria mantém a decisão de rescindir o seu contrato. Texto Anterior: Mauricinho volta a animar torcida Próximo Texto: 'Veterano vai pelo atalho', diz Éder Índice |
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