São Paulo, quarta-feira, 7 de dezembro de 1994
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COMO VAI SER O JULGAMENTO DE COLLOR

1. Às 9h de hoje, o presidente do STF, Octávio Gallotti, abre a sessão e chama a julgamento a ação penal 307.31020.
2. O ministro-relator, Ilmar Galvão, lê seu relatório, que tem 36 páginas. O relatório é um resumo do processo.
3. Depois da leitura, o procurador-geral da República e chefe do Ministério Público, Aristides Junqueira, tem uma hora para fazer sua sustentação oral.
4. Depois de Junqueira, será a vez dos advogados dos nove acusados. Da tribuna, eles vão fazer a defesa oral de seus clientes. Terão seis horas ao todo. Gallotti acertou com os advogados que dividirá os crimes em três grupos. Cada grupo terá duas horas.
5. Depois da defesa oral, o ministro-relator, Ilmar Galvão, faz a leitura de seu voto, que tem 200 páginas.
6. Após Galvão, fala o ministro-revisor, Moreira Alves.
7. Depois, os votos são proferidos na seguinte ordem, dos mais novos para os mais antigos: Carlos Velloso, Celso de Mello, Sepúlveda Pertence, Sydney Sanches e Néri da Silveira
8. Os ministros impedidos –Francisco Rezek e Marco Aurélio– podem acompanhar o julgamento em seus lugares no plenário do tribunal.
9. Três dias estão reservados para o julgamento –07, 09 e 12. O dia 8 é feriado forense; 10 e 11, sábado e domingo. Nada impede que ele se estenda por outros dias, como a terça-feira, dia 13.
10. Não há horário previsto para terminar cada sessão. Sua suspensão e a continuação em outro dia dependem apenas de decisão do presidente do STF. Devem ser estabelecidos intervalos para lanches, como há normalmente.

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