São Paulo, quarta-feira, 7 de dezembro de 1994 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Corretor não comparece a exame
RICARDO FELTRIN
O delegado disse que no endereço fornecido por Aragão à polícia moram sua mãe e irmãos. Segundo informações obtidas pela polícia, a família não tem contato com o corretor há uma semana. Silva disse que há possibilidade de Aragão ser indiciado por falsa notícia de crime. Ainda não foi aberto inquérito para apurar o caso. "Alguma coisa estranha aconteceu. Só não sabemos ainda o que é", declarou o delegado. O corretor, ex-marinheiro, foi à 17ª DP no domingo. Com hematoma no olho esquerdo, ele disse ter sido sequestrado, junto com dois amigos (que identificou como detetive José Cláudio e cabo PM Carlos), após saírem do Maracanã. Aragão disse que, ao sair de um bar, os três foram abordados por homens armados que os levaram para o morro da Mangueira. Lá, durante suposta agressão sofrida, ele teria conseguido fugir. Os amigos, não. Policiais que não quiseram se identificar disseram à Folha que há suspeita de que Aragão possa ter inventado a história. Texto Anterior: Polícia apura morte de vítima do Exército Próximo Texto: Polícia do Exército cerca três favelas Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |