São Paulo, quarta-feira, 7 de dezembro de 1994
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Vargas Llosa termina maratona televisiva

JOSÉ GERALDO COUTO
DA REPORTAGEM LOCAL

O escritor peruano Mario Vargas Llosa, 58, enfrentou ontem mais uma maratona televisiva, a exemplo do que ocorrera anteontem.
Entre 10h30 e 12h15 gravou na TV Cultura o programa "Roda Viva" que vai ao ar na próxima segunda-feira.
Em seguida, concedeu no mesmo estúdio uma entrevista via satélite à emissora argentina Canal 9.
O escritor daria ontem à noite no Masp (Museu de Arte São Paulo) a palestra "Confissões de um Escritor", promovida pela Folha e Diners Club.
No "Roda Viva" Vargas Llosa respondeu com paciência e bom humor as perguntas de oito entrevistadores, entre eles o professor de literatura da USP Jorge Schwartz, a tradutora Heloisa Jahn e os jornalistas Matinas Suzuki Jr., editor-executivo da Folha, e Claudinei Ferreira, da rádio CBN.
O escritor falou sobre política, nacionalismo (que ele atacou como um "retorno à tribo"), literatura e drogas (manifestou-se a favor da descriminalização).
Voltou a atacar o emprego do Exército na repressão ao tráfico e se irritou quando o escritor Fábio Lucas, presidente da União Brasileira de Escritores, defendeu o protecionismo do Estado para incentivar a indústria nacional.
Hoje, o escritor vai a Belo Horizonte, onde receberá homenagem na Assembléia Legislativa e dará palestra no Teatro Clara Nunes.

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