São Paulo, quarta-feira, 7 de dezembro de 1994 |
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SP tem 7 assaltos a banco em oito horas
ANDRÉ MUGGIATI
Para Carrasco, isto gera mais oportunidades para os assaltantes, que se aproveitam da situação. Ele não soube dizer se o número de sete assaltos e duas tentativas num só dia é um recorde. Em um das tentativas de assalto, no shopping Aricanduva, a polícia chegou a trocar tiros com os assaltantes. Ninguém ficou ferido. Desde o início do mês, ocorreram 14 assaltos a bancos ou postos na cidade. Os valores roubados, declarados em oito assaltos, somam cerca de R$ 276 mil. Recorde No mês de novembro, a Delegacia de Roubo a Bancos registrou recorde de ocorrências. Foram 59 assaltos. De acordo com Carrasco, este número é elevado "por englobar também assaltos a transeuntes dentro dos bancos ou a pessoas que acabaram de sair de um banco, com dinheiro". Em 94, até ontem, ocorreram 455 assaltos a bancos e 28 a carros-fortes. Trinta ladrões foram presos em flagrante. De acordo com Carrasco, desde agosto, duas quadrilhas foram desbaratadas e mais de trinta ladrões presos. Para ele, não há mais quadrilhas organizadas de roubo a banco em São Paulo. "Os integrantes das quadrilhas estão todos presos." Segundo ele, os roubos que ocorrem atualmente são planejados por uma pessoa que arranja outras para fazerem o assalto. "São todos marinheiros de primeira viagem." Carrasco também não acredita que roubos bem-sucedidos, com diferença de poucos dias, sejam praticados pelas mesmas pessoas. "Após um assalto de sucesso, os ladrões vão gastar o dinheiro antes de praticar outro." Para o delegado, os sete assaltos de ontem foram todos praticados por assaltantes diferentes. Texto Anterior: Novo tom de verde Próximo Texto: Estudante achava que não sairia vivo Índice |
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