São Paulo, terça-feira, 13 de dezembro de 1994 |
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OS PRÓXIMOS PASSOS O julgamento no STF, que continua hoje, foi dividido em três blocos. O primeiro - acusados de corrupção passiva - foi julgado ontem Segundo bloco Começou ontem. Acusados de corrupção ativa, coação de testemunhas e supressão de documentos Penas previstas: um a oito anos de prisão (corrupção ativa); um a quatro anos (coação de testemunhas); dois a seis anos (supressão de documentos) Paulo César Farias Empresário. Tesoureiro da campanha de Collor à Presidência. Acusações: * Ordenar a destruição de documentos que comprovavam locação de carros, pela Brasil Jet, para a secretária de Collor, Ana Acioli. * Ordenar corrupção ativa e coação de testemunhas –como os donos das locadoras de carros– no curso do processo. Cláudio Vieira Chefe do Gabinete Pessoal da Presidência no governo Collor. Acusações: * Dar ordens ao motorista de PC, Roberto Carlos Maciel, para que destruísse os documentos de locação de carros para Ana Acioli * Pressionar os locadores a não revelar que a Brasil Jet pagava o aluguel dos carros * Obrigar locador a assinar recibos para atestar que o aluguel dos carros era pago pelo marido de Ana Acioli Roberto Carlos Maciel Motorista de PC Farias (ainda trabalha para o empresário) Acusação: pressionar os donos das empresas que alugavam os carros para Ana Acioli a mentir em depoimento Terceiro bloco Acusados de falsidade ideológica Pena prevista: um a cinco anos de prisão Paulo César Farias Acusação: ser "mentor e autor" da abertura de contas bancárias e assinatura de cheques em nome de correntistas "fantasmas" Jorge Bandeira de Melo Sócio minoritário de PC Farias na empresa Brasil Jet Acusação: assinar cheques por três "fantasmas" Rosinete Melanias Ex-secretária da EPC (Empresa de Participação e Construção), de PC Acusação: assinar cheques de "fantasmas" Marta Vasconcelos Ex-secretária da empresa Brasil Jet Acusação: assinar cheques de "fantasmas" Giovani Carlos de Melo Gerente-geral da Tratoral, empresa de PC Acusação: assinar cheques de "fantasmas" Severino Nunes de Oliveira Ex-contador da Verax, empresa de PC Acusação: assinar cheques de "fantasmas" Texto Anterior: "Isto aqui não é uma brincadeira" Próximo Texto: Itamar não se manifesta Índice |
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