São Paulo, quinta-feira, 15 de dezembro de 1994
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Venezuela estatiza bancos

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

O sistema financeiro privado da Venezuela sofreu novo golpe. Ontem, o governo venezuelano interviu –a portas abertas– no grupo Financeiro Latino-americano Progresso.
A decisão afetou os bancos Progresso e República e as seguradoras Progresso e Latino-Americana de Seguros, que passaram às mãos do governo.
Os bancos Progresso e República, cujos depósitos somavam cerca de US$ 523 milhões, entraram em crise em junho passado.
Segundo a Superintendência de Bancos, 50% dos ativos do sistema financeiro local estão em mãos do Estado. Com os dois bancos de ontem, são 13 os bancos venezuelanos que o governo do presidente Rafael Caldera estatizou este ano, indicando uma grande crise financeira sem precedentes, que se iniciou com a quebra do Banco Latino no início do ano, considerado um dos maiores do país.
O presidente tentou resolver a situação com uma política de auxílios financeiros que deram prejuízos de US$ 8 bilhões ao Estado e que se somou ao déficit fiscal, estimado em 6% do PIB (Produto Interno Bruto).

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